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Estado de Minas

Zara assina termo de ajuste de conduta com o Minist�rio P�blico do Trabalho


postado em 19/12/2011 19:08

A Zara Brasil, do Grupo Inditex, o Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT) e o Minist�rio do Trabalho e Emprego firmaram nesta segunda-feira um termo de ajuste de conduta (TAC) em que a empresa espanhola se compromete a eliminar as prec�rias condi��es de trabalho e a garantir qualidade de vida de seus empregados.

O TAC estipula uma s�rie de a��es da Zara, que demandar�o um investimento social de R$ 3,4 milh�es da empresa e criar� um fundo de emerg�ncia para resolver eventuais situa��es de precariedade de condi��es para os trabalhadores. Na vers�o anterior do TAC, que a Zara n�o quis assinar, o MPT pedia indeniza��o de R$ 20 milh�es para repara��o de danos morais coletivos.

“O acordo demonstra o compromisso e o interesse do Grupo Inditex e da Zara Brasil em refor�ar o controle da cadeia de suprimentos por meio do cumprimento da legisla��o brasileira e do c�digo de conduta da companhia por parte de seus fornecedores e empresas subcontratadas", diz nota do Minist�rio P�blico do Trabalho. A nota acrescenta que o termo de ajuste de conduta visa ainda a incentivar a promo��o dos direitos humanos, principalmente dos trabalhadores imigrantes.

Entre outras a��es, est�o previstas no TAC a formaliza��o das oficinas de costura e a realiza��o de semin�rios e reuni�es de conscientiza��o com empregadores e trabalhadores. Dever� tamb�m ser implementado um servi�o de orienta��o jur�dica e administrativa especializada para auxiliar a empresa nos processos de regulariza��o das oficinas de trabalho.

Os programas ser�o realizados por organiza��es n�o governamentais (ONGs) como o Centro Pastoral do Migrante, o Centro de Apoio ao Migrante (Cami) e a Associa��o Nacional de Estrangeiros e Imigrantes Brasileiros.

Em junho, o MPT e o Minist�rio do Trabalho descobriram 51 pessoas (46 bolivianos) trabalhando em condi��es prec�rias em uma confec��o contratada pela Zara em Americana, no interior paulista. Os trabalhadores eram submetidos a uma jornada m�dia de 14 horas e recebiam o equivalente a R$ 0,20 por pe�a de roupa produzida. No m�s seguinte, foram encontrados 14 bolivianos em condi��es semelhantes em duas confec��es na cidade de S�o Paulo.


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