Os setores do com�rcio e de servi�os foram os que registraram aumento na cria��o de vagas em novembro deste ano, mas n�o conseguiram segurar a queda de 69% no ritmo de cria��o de empregos em rela��o ao mesmo m�s do ano passado. O com�rcio gerou 107.920 postos, alta de 1,3%, e o setor de servi�os criou 53.999 postos, crescimento de 0,36%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta ter�a-feira.
A industrial, agricultura e a constru��o civil, no entanto, apresentaram retra��o. Tiveram desempenho negativo os setores da ind�stria de transforma��o, com redu��o de 54.306 postos (-0,65%), a agricultura perdeu 42.297 postos (-2,55%) e a constru��o civil, 22.789 postos (-0,82%). O setor de servi�os industriais de utilidade p�blica sofreu perda de 171 vagas (-0,04%).
Para o ministro do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto, essas perdas foram provocadas por fatores clim�ticos e, principalmente, conjunturais. "Esse comportamento pode ser justificado, em parte, pela presen�a de fatores sazonais, como tamb�m, conjunturais, em raz�o da repercuss�o dos efeitos da crise internacional.”
Os dados do Caged foram divulgados hoje (20), pelo Minist�rio do Trabalho e emprego. O Brasil gerou 42.735 vagas de empregos formais, n�mero 69% menor que o volume de empregos gerados em novembro de 2010, quando foram criados 138.247 empregos. Houve queda tamb�m em rela��o ao m�s anterior. Em outubro, foram geradas 126 mil vagas.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o Caged mostrou a cria��o de 2,3 milh�es de postos de trabalho. O desempenho � menor que o mesmo per�odo de 2010, quando foram abertos 2,9 milh�es de postos.