A paralisa��o de 24 horas dos funcion�rios que trabalham em terra no setor a�reo no Rio, iniciada ontem (22), terminou h� pouco sem alterar a rotina dos aeroportos da cidade. A movimenta��o era tranquila no Aeroporto Internacional Ant�nio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.
N�o havia filas ou altera��o dos voos no per�odo da manh�. Dos 16 voos previstos desde a meia-noite, apenas quatro atrasaram e um foi cancelado. No Aeroporto Santos Dumont, nenhum dos voos previstos foi cancelado, os atrasos foram pequenos e representaram menos de 10% das partidas e chegadas, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero).
Priscila Dantas veio de Salvador com a filhinha de 2 anos, Maria Eduarda, para passar o Natal com parte da fam�lia que mora no Rio. Segundo ela, o movimento no aeroporto da capital baiana era tranquilo.
O carpinteiro Lourival de Jesus chegou de Belo Horizonte �s 9h e seu voo tamb�m n�o sofreu atraso. Com destino a Petrolina, Lourival ainda teria mais oito horas de espera at� o pr�ximo voo, marcado para as 21h, sem previs�o de atraso.
“Vou chegar em Petrolina a 1h. O voo est� certo, comprei h� muito tempo. Mas, vale a pena a espera. Faz oito meses que n�o vou em casa. Agora estou indo l� ver a Dona Maria [esposa] e a ca�ula que est� aniversariando hoje”.
Um funcion�rio da companhia a�rea TAM, que n�o quis se identificar, disse que a ades�o � paralisa��o foi muito pequena e que muitos funcion�rios temeram repres�lias por parte da empresa.
O Tribunal Regional do Trabalho determinou que pelo menos 80% dos funcion�rios trabalhem nos dias que antecedem o Natal e o Ano-Novo, sob pena de multa di�ria de R$ 100 mil para o sindicato. O juiz prop�s ainda 7% de reajuste salarial para a categoria.