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Estado de Minas

Acordo com aerovi�rios alivia risco de greve no pa�s


postado em 29/12/2011 07:42 / atualizado em 29/12/2011 07:50

Movimento em Confins: com fim da ameaça da greve, voos no Ano-novo devem ser mais tranquilos que no Natal (foto: Renato Weil/EM/DA Press)
Movimento em Confins: com fim da amea�a da greve, voos no Ano-novo devem ser mais tranquilos que no Natal (foto: Renato Weil/EM/DA Press)
Os turistas com viagens programadas para os pr�ximos dias podem respirar aliviados. As companhias a�reas e os aerovi�rios (todos os trabalhadores que n�o exercem atividade a bordo da aeronave) chegaram a um acordo e suspenderam a amea�a de paralisa��o das atividades nos aeroportos neste fim de ano. “N�o vamos fazer greve. Se tiver algum transtorno nos hor�rios dos voos vai ser por conta das companhias a�reas”, afirma Paulo de Tarso, coordenador da Regi�o Sudeste no Sindicato Nacional dos Aerovi�rios. A regional representa os cerca de 3,5 mil trabalhadores em Minas.

Tarso afirma que o acordo coletivo vai ser assinado hoje com os representantes das empresas a�reas. Os sindicatos v�o ter os sal�rios corrigidos em 6,5%, al�m de aumento de 10% para os diferentes pisos da categoria e estabelecimento de piso de R$ 1,1 mil para as empresas com maior capacidade de pagamento. A confirma��o oficial do acordo no resto do pa�s s� dever� ser apresentada hoje, quando se encerrar�o as assembleias do sindicato. A Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Avia��o Civil (Fentac) informou que ontem tr�s sindicatos assinaram o acordo coletivo: o de Pernambuco, o do Rio Grande do Sul e o de Guarulhos (SP).

A situa��o dos voos foi tranquila ontem no pa�s. At� as 19 horas, do total de 2.296 voos programados, 190 (8,3%) atrasaram e 102 (4,4%) foram cancelados. No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, do total de 127 voos programados at� as 19 horas, 24 (18,9%) estavam atrasados e 10 (7,9%) foram cancelados. O aeroporto deve receber movimento recorde de passageiros entre amanh� e s�bado. Estima-se que 30 mil pessoas circulem pelos sagu�es do terminal nos dois �ltimos dias do ano.

O movimento dos aerovi�rios foi enfraquecido depois de decis�o do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que ao menos 80% da categoria permanecesse no trabalho neste fim de ano. Inicialmente a categoria cobrava um reajuste de 10%. No decorrer das negocia��es aceitou baixar esse percentual para 7% at� finalmente concordarem com a proposta de 6,5% generalizado e 10% para os pisos.

Desde o ano passado, quando o �ndice de atrasos passou dos 40% durante as festas de fim de ano, as empresas a�reas v�m criticando o per�odo do ano em que cai a data-base de aeronautas e aerovi�rios. O motivo �, invarialvelmente, o fato de os movimentos grevistas ocorrem exatamente no per�odo de pico nos aeroportos, atitude considerada oportunista pelos patr�es. Apesar das tentativas, por enquanto n�o h� sinaliza��o da Justi�a do Trabalho ou dos sindicatos para mudan�a.

Atraso em Confins

Em Confins, cerca de 50 pessoas demoraram cinco horas para embarcar ontem para Fortaleza (CE) pela Webjet. O voo deveria ter seguido para Fortaleza �s 10h38, com escala em Salvador (BA), mas a aeronave foi impedida de decolar porque os passageiros de outro voo da empresa se recusaram a deixar o avi�o que faria o trajeto at� a capital cearense. A aeronave que seria usada no voo n�o conseguiu pousar em Uberl�ndia, onde deveria ter deixados os passageiros que tinham a cidade mineira como destino final. A reportagem tentou contato com a Webjet, mas n�o teve o retorno das liga��es. (Colaborou Gustavo Henrique Braga)

Final feliz no turismo

A ind�stria brasileira do turismo deve encerrar o ano com alta de cerca de 20% no faturamento das ag�ncias e operadoras de viagens, segundo a Associa��o Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). Em 2010, as associadas da Braztoa transportaram 4,7 milh�es de passageiros, com faturamento de R$ 7,5 bilh�es. A expectativa � de que 2011 feche com 5,5 milh�es de turistas e retorno de R$ 9 bilh�es. Para 2012, apesar da crise econ�mica internacional, a previs�o � de alta acima dos 10%.


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