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Estado de Minas A CRISE PASSA LONGE DO CENTRO

Com�rcio popular ignora conjuntura e lojistas esperam vender at� 50% mais que em 2010

Acesso ampliado ao cart�o de cr�dito incentiva classes C e D a comprar cada vez mais


postado em 24/12/2011 06:00 / atualizado em 24/12/2011 06:59

Ao contr�rio de dezenas de lojistas da Pra�a da Savassi (Diogo de Vasconcelos), que amargam um Natal magro em raz�o das obras de revitaliza��o da �rea, empres�rios do Baixo Bel�, como muita gente se refere � regi�o abaixo da Pra�a Sete, com boa parte do com�rcio voltada para as classes C e D, comemoram o bom faturamento apurado �s v�speras do Natal. Nessa sexta-feira, o entra e sai nos shoppings populares e estabelecimentos no entorno do terminal rodovi�rio foi intenso. H� quem estime aumento de 50% no confronto entre os neg�cios fechados nesta �poca do ano com igual per�odo de 2010. E, apesar da presen�a de v�rios fiscais da prefeitura, o grande movimento de consumidores atraiu dezenas de ambulantes.

 Dif�cil mesmo foram as longas filas nos caixas e carregar os coloridos embrulhos entre a multid�o de pedestres. Bom para Renato Widmark Leite Reis, s�cio da relojoaria e joalheira Casa Sanni, que funciona h� mais de meio s�culo na Avenida Paran�. “As vendas v�o t�o bem que tivemos de contratar dois funcion�rios nos �ltimos dias. Acredito que o faturamento ser� 50% acima do registrado no Natal passado”, disse, acrescentando que a maior parte das compras � paga a prazo. A moeda de pl�stico, que por muito tempo s� era acess�vel �s classes A e B, j� faz parte do cotidiano de v�rias fam�lias da C e D.

Pesquisa divulgada h� poucos meses pela Federa��o do Com�rcio de Minas Gerais (Fecom�rcio Minas) revelou que os pagamentos com cart�es de cr�dito respondem por 71% das compras a prazo no estado. O setor, ali�s, n�o para de apurar lucros. Para se ter ideia, a Associa��o Brasileira das Empresas de Cart�es de Cr�dito e Servi�o (Abecs) prev� encerrar este ano com faturamento de R$ 667 bilh�es. O valor � 23% a mais do que o registrado no acumulado de 2010. A estimativa para o 2012 � apurar cifra entre R$ 800 bilh�es e R$ 810 bilh�es.

A �poca � boa para vendas dos cal�ados e acess�rios negociados na loja em que Ant�nio Augusto Pinto trabalha. L� no Ponto do Sapateiro, na Rua dos Guaranis, as vendas, calcula, “v�o subir de 15% a 20% na compara��o entre este dezembro e o passado”.

Perto dali, na Curitiba, o gerente da Garete Cal�ados, Paulo Vicente de Almeida, acredita que as vendas de unidades femininas “v�o subir at� 20%”. Na manh� dessa sexta-feira, ele perdeu as contas de quantas clientes atendeu. “O entra e sai de gente n�o para”, comentou, enquanto observava o servente de pedreiro Carlos Alberto Athayde J�nior, de 20 anos, passar em frente � loja carregando uma enorme caixa de papel�o sobre a cabe�a. “� uma bicicleta”, revelou. “Meu tio comprou para minha prima, que tem 6 anos. Vai ser o presente de Papai Noel dela”, acrescentou.

A expectativa dos comerciantes � de que o movimento tamb�m seja intenso hoje, com os tradicionais clientes “atrasadinhos” em busca de lembran�as para familiares e amigos mais pr�ximos. Por isso, v�rias lojas v�o fechar por volta das 18h, hor�rio de funcionamento da maioria dos shoppings. Na segunda-feira, a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) pretende divulgar o balan�o do movimento de vendas no fim de semana e a estat�stica referente a dezembro. Em 2010, o volume de vendas em dezembro havia sido 10,4% superior ao registrado no mesmo per�odo de 2009.


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