A multid�o que foi nessa sexta-feira �s compras tamb�m atraiu artistas e ambulantes ao Baixo Bel�. Teve at� m�sicos equatorianos dando canja na Pra�a Rio Branco, nome oficial da Pra�a da Rodovi�ria. L�, os �ndios Yan e Jos�, vestidos mais como os apaches americanos do que como andinos, conquistaram aplausos com o vasto repert�rio de can��es instrumentais. A dupla, que segue para as pra�as de Bras�lia no in�cio de 2012, vendeu CDs pr�prios ao custo de R$ 15 cada.
As tatuadas artes�s Lucr�cia Fonseca, de 54, e Fl�via Camargos, de 27, tamb�m aproveitaram o grande fluxo de pedestres para oferecer os domin�s chineses feitos por elas. “S�o de madeira. Trabalham a criatividade da crian�a e sua coordena��o motora”, disse a mais nova. Elas n�o foram ao Centro apenas para vender suas pe�as. “Aproveitamos para fazer as compras. Vou levar cerca de R$ 500 em presentes”, contou Lucr�cia.
As amigas s�o t�o animadas quanto Valqu�ria Pereira Braga, que se veste de “Nega Noela” nesta �poca do ano. Sua fun��o � anunciar promo��es e atrair clientes para as lojas que a contratam. O instrumento de trabalho, al�m da chamativa fantasia, � o microfone. “Ganho R$ 130 por seis horas de trabalho. Estou com a agenda cheia at� 13 de janeiro. No pr�ximo dia 2, por�m, vou me vestir de Nega Branca, para sinalizar a paz”, disse, enquanto dava uma grande gargalhada.
Ambulantes
Vendedores do mercado informal fizeram a festa no Hipercentro. Nem mesmo a presen�a de v�rios fiscais da prefeitura afugentou os ambulantes das ruas, que ofereciam sombrinhas chinesas, brinquedos para fazer bolinhas de sab�o, entre outros.