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Estado de Minas

Governo evita fazer previs�o do desempenho da balan�a comercial para o ano devido � crise


postado em 04/01/2012 16:50

O pr�ximo trimestre ser� decisivo para que o pa�s defina as estimativas de desempenho da balan�a comercial em 2012, diante do cen�rio de crise da economia internacional, de acordo com a secret�ria de Com�rcio Exterior do Minist�rio do Desenvolvimento (MDIC), Tatiana Prazeres. As incertezas em rela��o aos efeitos da crise nos pa�ses da Europa e nos Estados Unidos impediram que o minist�rio fizesse a previs�o para o ano, que � sempre anunciada em janeiro.

A secret�ria analisou o desempenho da pauta de exporta��es e de importa��es brasileiras em 2011 e as perspectivas para este ano, hoje, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da EBC Servi�os.

Apesar do desempenho da balan�a comercial ter sido positivo no ano passado, o Brasil quer refor�ar a pol�tica de promo��o comercial com os parceiros tradicionais, antecipando-se aos poss�veis efeitos da crise. Ao mesmo tempo, dever� ser intensificada a busca por novos parceiros n�o tradicionais na �sia, �frica, Am�rica do Sul e tamb�m pa�ses do Leste europeu que ficam fora da zona do euro e est�o com desenvolvimento marcante.


Em 2011, a balan�a comercial acumulou saldo comercial de US$ 30 bilh�es, 50% acima do resultado de 2010, mas a secret�ria considera que poderia ter sido melhor se o quadro no exterior estivesse diferente.

Segundo Tatiana, o governo dever� tomar medidas pontuais, ampliando a desonera��o para as exporta��es, aumentando o cr�dito e procurando atrair para o mercado exportador empresas que ainda est�o fora desse com�rcio.

Essa arrancada comercial, conforme a secret�ria, j� come�ou em dezembro, com o lan�amento do Programa Reintegra, que restitui ao exportador 3% do valor exportado. O minist�rio vai intensificar as a��es do Plano Nacional sobre a Cultura Exportadora, lan�ado no ano passado, e que vai se integrar aos planos estaduais para trazer � pauta de exporta��es produtos ligados � voca��o de cada regi�o e que ainda n�o s�o conhecidos internacionalmente.

Na avalia��o da secret�ria de Com�rcio Exterior, o aumento das importa��es, verificado nos �ltimos anos, � positivo, ao contr�rio das opini�es de economistas. Para ela, o fen�meno resulta em aumento da competitividade da ind�stria brasileira, trazendo valor agregado ao que � produzido no Brasil e tamb�m a redu��o de custos.

Tatiana tamb�m destacou a promo��o comercial de marcas brasileiras no exterior, o que � feito por meio de miss�es comerciais, feiras, rodadas de neg�cios e tamb�m com a atra��o de miss�es compradoras ao Brasil para visitas a empresas, ind�strias e a associa��es setoriais.

A facilita��o de cr�dito e melhora de log�stica para empresas de menor porte, que podem exportar por meio dos Correios, a possibilidade de escoar produtos por meio de empresas comerciais que trabalham na exporta��o ou por cooperativas s�o alternativas para os empres�rios que querem se lan�ar no mercado exterior, lembrou Tatiana. Ela acrescentou que a p�gina do MDIC oferece informa��es ao potencial exportador que podem esclarecer suas d�vidas na hora de vender para fora.

A secret�ria destacou ainda a �nfase que vem sendo dada � quest�o da defesa comercial, trabalho que ser� intensificado em 2012. Segundo ela, vai ser feito concurso p�blico este ano para admiss�o de 157 t�cnicos para trabalhar na �rea de identifica��o de pr�ticas ilegais de com�rcio na importa��o, pela concorr�ncia desleal com os produtos brasileiros. Entre as irregularidades encontradas no ano passado, Tatiana Prazeres citou fraudes como a falsa declara��o de origem, o subfaturamento para pagar menos imposto de importa��o e a falsa declara��o de quantidades.


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