As negocia��es entre o governo da Gr�cia e seus credores, que caminhavam para um final feliz na pr�xima semana, foram suspensas nessa sexta-feira por iniciativa dos representantes do sistema financeiro. As institui��es haviam aceitado um acordo que garantiria o desconto de 50% das d�vidas, em troca de juros mais elevados pelos novos t�tulos da d�vida soberana. Com o n�o do governo, o lobby banc�rio deixou a mesa de discuss�es.
O impasse ocorre a menos de uma semana da data-limite informalmente estabelecida para o fim dos debates. At� a manh� de sexta-feira, segundo o jornal grego Kathimerini, as possibilidades de acordo eram grandes em raz�o do acerto sobre o tamanho do corte volunt�rio das d�vidas, condi��o, segundo o primeiro-ministro, Lucas Papademos, para que o pa�s n�o seja for�ado ao default (calote) - o primeiro em 60 anos em um pa�s desenvolvido. Eventual reestrutura��o for�ada da d�vida deve levar a Gr�cia a abandonar a zona do euro.
O corte de 50% das d�vidas representa cerca de € 100 bilh�es em perdas aos credores. Com o desconto, a d�vida do pa�s seria reduzida de 160% do Produto Interno Bruto (PIB) para 120% em 2020. Em troca, os credores exigem 5% sobre os novos t�tulos, enquanto o governo oferece 4%. Na sexta-feira, as diverg�ncias em torno da remunera��o das novas obriga��es levaram o Instituto Internacional de Finan�as (IIF) a suspender as negocia��es.
O impasse ocorre a menos de uma semana da data-limite informalmente estabelecida para o fim dos debates. At� a manh� de sexta-feira, segundo o jornal grego Kathimerini, as possibilidades de acordo eram grandes em raz�o do acerto sobre o tamanho do corte volunt�rio das d�vidas, condi��o, segundo o primeiro-ministro, Lucas Papademos, para que o pa�s n�o seja for�ado ao default (calote) - o primeiro em 60 anos em um pa�s desenvolvido. Eventual reestrutura��o for�ada da d�vida deve levar a Gr�cia a abandonar a zona do euro.
O corte de 50% das d�vidas representa cerca de € 100 bilh�es em perdas aos credores. Com o desconto, a d�vida do pa�s seria reduzida de 160% do Produto Interno Bruto (PIB) para 120% em 2020. Em troca, os credores exigem 5% sobre os novos t�tulos, enquanto o governo oferece 4%. Na sexta-feira as diverg�ncias em torno da remunera��o das novas obriga��es levaram o Instituto Internacional de Finan�as (IIF) a suspender as negocia��es.
"As discuss�es com a Gr�cia foram suspensas para permitir uma reflex�o sobre os benef�cios de um acordo volunt�rio", afirmaram em comunicado Charles Dallara, diretor-geral do instituto, e Jean Lamierre, representante do banco franc�s BNP Paribas e dos demais bancos credores.