Escolas mais caras ajudam a pressionar a infla��o medida pelo IPC-S, aponta FGV

O �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,97% na segunda pr�via de janeiro (per�odo entre 7 a 15 de janeiro), o que representa um acr�scimo de 0,04 ponto percentual sobre a �ltima apura��o (0,93%). Essa � a taxa mais elevada desde maio do ano passado (1,09%).

Quatro dos sete grupos apresentavam avan�os em �ndices acima da medi��o passada e o mais expressivo ocorreu no grupo educa��o com alta de 2,37% ante 1,38%. Esse resultado foi puxado pelo aumento dos cursos formais (de 2,07% para 3,80%). Em transportes,o IPC-S passou de 0,61% para 0,72% com destaque para o reajuste da tarifa de �nibus urbano (de 0,53% para 1,19%).

No grupo despesas diversas, o �ndice subiu de 0,14% para 0,20% refletindo o aumento de pre�o da ra��o animal (de -0,24% para 0,76%) e em habita��o ocorreu uma leve alta com a taxa passando de 0,25% para 0,28%. Nesse caso, o motivo foi a corre��o da tarifa de telefone (de 0,34% para 0,72%).

J� entre os itens aliment�cios com mais peso no c�lculo inflacion�rio, houve redu��o no ritmo de alta com 1,76% ante 1,92% sob a influ�ncia de aumentos em taxas menores nas carnes bovinas (de 4,07% para 2,08%). Em vestu�rio, ocorreu alta de 0,28%, taxa inferior � apurada na primeira pr�via (0,55%) e em sa�de e cuidados pessoais foi constatada varia��o de 0,56% ante 0,65%. Nesse �ltimo grupo, os artigos de higiene e cuidado pessoal passaram de 1,17% para 0,92%.

Os cinco itens que mais influenciaram no resultado foram: o tomate (de 8,89% para 18,85%); tarifa de �nibus urbano (de 0,53% para 1,19%); curso de ensino superior (de 1,54% para 2,76%); curso de ensino m�dio (de 2,58% para 4,77%) e curso de ensino fundamental (de 2,59% para 4,46%).