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Estado de Minas

Minist�rio da Fazenda e BC devem intervir para segurar a queda do d�lar


postado em 20/01/2012 10:30 / atualizado em 20/01/2012 10:41

Com o derretimento do d�lar neste in�cio de 2012, o sinal amarelo se acendeu nos gabinetes da equipe econ�mica da presidente Dilma Rousseff. Apenas nos 19 dias de janeiro, a moeda norte-americana tombou 6%, dos quais 0,23% ontem, ao ser negociada a R$ 1,763 na venda. Segundo analistas, � praticamente certa uma interven��o conjunta ou mesmo isolada do Minist�rio da Fazenda e do Banco Central em busca daquilo que alguns operadores do mercado est�o chamando de “meta extraoficial para o d�lar”: uma cota��o de R$ 1,85.

A d�vida do mercado, por�m, � como ocorrer� essa nova interven��o. O segmento financeiro j� n�o oferece tanta preocupa��o para que o governo tenha de promover um enxugamento do excesso de d�lares. Na �ltima quarta-feira, os dados de fluxo cambial do pa�s mostraram que a diferen�a entre tudo o que entrou e saiu de capital estrangeiro por essa via resultou em um saldo negativo de R$ 41 milh�es. O com�rcio exterior, por outro lado, tem promovido um ingresso expressivo de recursos no Brasil, j� que os exportadores t�m uma montanha de d�lares no mercado internacional. Por enquanto, a Fazenda v� esse movimento como tempor�rio.

A poss�vel interven��o no c�mbio por parte do governo n�o surpreende os analistas. “Est� claro que os mercados est�o se recuperando e o d�lar deve fechar janeiro cotado a R$ 1,80. Como o governo tem uma banda informal que varia entre R$ 1,70 e R$ 1,90, s�o presum�veis os retornos de leil�es de compra no mercado � vista ou at� swap cambial (interven��o no mercado futuro), como o BC vem fazendo desde 2010”, afirmou Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora.

Divisa dos Estados Unidos foi cotada ontem a R$ 1,763, com baixa de 0,23%(foto: AFP)
Divisa dos Estados Unidos foi cotada ontem a R$ 1,763, com baixa de 0,23% (foto: AFP)
Ele explicou ainda que, depois que o Tesouro Nacional emitiu t�tulos p�blicos no exterior (em 2 de janeiro, houve a primeira opera��o do Global 2021, com prazo de 10 anos), abriu-se uma janela para empresas privadas, que voltaram a engordar os caixas com d�lares vindos de fora. “N�o entendo essa situa��o como uma amea�a. Na verdade, � uma importante sinaliza��o do governo. Est� avisando que n�o tolerar� o que n�o seja movimento natural da moeda (especula��o). Para n�o prejudicar a competitividade das exporta��es, n�o vai deixar que o real se valorize muito”, destacou Davis Ribeiro, analista da Corretora Fair.

Para ele, seja qual for a atua��o da Fazenda e do BC, ela n�o ocorrer� logo. “O governo vai aguardar o desenrolar dos acontecimentos l� fora. Se for apressado e come�ar a mexer no c�mbio j�, com a piora da crise na Europa, ter� que lidar com um d�lar mais alto do que o esperado”, ressaltou Ribeiro.

Press�o nos alugu�is

Na segunda pr�via de janeiro, realizada pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), o �ndice Geral de Pre�os – Mercado (IGP-M) subiu 0,22%, ap�s cair 0,07% em medi��o realizada no per�odo equivalente de dezembro. O resultado indica press�o sobre os alugu�is, uma vez que o IGP-M � utilizado para reajustar a maior parte dos contratos. Para o coordenador de An�lises Econ�micas da FGV, Salom�o Quadros, mesmo com o impacto da alta nos pre�os das mensalidades escolares e alimentos mais caros nesta �poca do ano, o IGP-M deste m�s deve se posicionar bem abaixo do apurado em janeiro de 2011.


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