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Estado de Minas

Conhecida como "m�o de ferro", Maria das Gra�as Foster deve comandar Petrobras


postado em 23/01/2012 17:53 / atualizado em 23/01/2012 19:28

A gigante Petrobras anunciou nesta segunda-feira que mudar� seu presidente e deve nomear para o posto sua atual diretora de G�s e Energia, Maria das Gra�as Foster, primeira mulher � frente da petroleira, que chega com o desafio de ampliar os horizontes da maior empresa do Brasil.

"O ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administra��o (da Petrobras), Guido Mantega, disse que enviar� como proposta a ser considerada na pr�xima reuni�o (do �rg�o), no dia 9 de fevereiro, a nomea��o da atual diretora de G�s e Energia, Maria das Gra�as Foster, para presidir Petrobras", informou a empresa atrav�s de uma nota oficial.

(foto: Jose Varella/CB/D.A Press)
(foto: Jose Varella/CB/D.A Press)

Foster, de 55 anos, possui um perfil t�cnico e a confian�a da presidente Dilma Rousseff, segundo analistas do setor, e deve substituir Jos� S�rgio Gabrielli, que est� � frente da empresa estatal desde 2005.

O an�ncio foi realizado ap�s not�cias divulgadas pela m�dia brasileira de que a dire��o da Petrobras seria alterada ap�s resultados financeiros decepcionantes. Enquanto que em 2010 a Petrobras era a terceira maior petroleira do mundo em valor de mercado, com 228 bilh�es de d�lares, ao final de 2011 a empresa valia pouco mais de 156 bilh�es, segundo o jornal 'O Globo' desta segunda-feira.

Gabrielli deve abandonar a empresa para assumir um cargo no governo da Bahia, seu Estado de origem. O objetivo principal seria prepar�-lo como candidato para suceder o atual governador, Jacques Wagner, do PT, em outubro de 2014.

Foster fez toda sua carreira dentro de Petrobras, onde ingressou em 1978 como estagi�ria e, desde 2007, ocupa o cargo de diretora do setor de G�s e Energia. Conhecida como "m�o de ferro", Foster � pr�xima da presidente Dilma, a quem conheceu quando a presidente era secret�ria de Energia do Estado do Rio Grande do Sul.

Foster, que viveu em uma favela do Rio de Janeiro at� os 12 anos, afirmou em uma entrevista ao jornal O Globo em setembro que conheceu "a viol�ncia dom�stica quando pequena e as dificuldades da vida". "Sempre trabalhei duro", afirmou.

"A elei��o de Foster n�o foi uma surpresa. Desde o in�cio do governo Dilma, em janeiro de 2011, seu nome era citado no caso de uma eventual substitui��o de Gabrielli", disse � AFP Adriano Pires, especialista do setor petroleiro do Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Segundo Pires, um dos principais desafios de Foster ser� aumentar a produ��o da Petrobras, "que caiu 0,9% em 2011 com rela��o a 2010" e por fim ao receio do mercado financeiro sobre a companhia.

"O valor m�dio das a��es ordin�rias e preferenciais (com direito a voto) da Petrobras caiu 40% de 2009 a 2011", disse o analista. �s 17h30 GMT (15h30 de Bras�lia), as a��es ordin�rias (ON) da Petrobras apresentavam alta de 2,58%, a 27,03 reais (15,43 d�lares), e as preferenciais (PN) subiam 1,94%, a 24,69 reais (14,09 d�lares).

A Petrobras tem em suas m�os um enorme volume de petr�leo que o Brasil descobriu em �guas ultra profundas e que, segundo suas estimativas, incrementar�o significativamente os volumes de petr�leo explorados pela gigante sul-americana nos pr�ximos anos.

Para esse fim, a petroleira lan�ou ao final do 2010 a maior oferta de a��es da Hist�ria, para capitalizar-se em mais de 70 bilh�es de d�lares. "Outra prioridade de Foster dever� ser acelerar projetos para valorizar esses po�os da regi�o do pr�-sal", declarou Jo�o Luiz Zuneda, da consultoria Maxiquim, ao Valor.


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