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Estado de Minas

Am�rica Latina n�o pode ignorar riscos da crise europeia


postado em 25/01/2012 16:12

A Am�rica Latina tem raz�es para estar otimista sobre o futuro, mas n�o pode ignorar os riscos oriundos da crise da d�vida na Europa e da desacelera��o da economia mundial, disseram especialistas no F�rum Econ�mico Mundial, que teve in�cio nesta quarta-feira em Davos, na Su��a.

"N�o sou pessimista com rela��o � Am�rica Latina; sou pessimista com rela��o ao mundo", disse Enrique Iglesias, secret�rio-geral da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) no debate "O novo contexto na Am�rica Latina", em Davos. "As repercuss�es da crise da d�vida na Europa podem chegar de forma direta ou indireta ao Novo Mundo", advertiu Iglesias aos participantes do debate.

Segundo ele, o baixo crescimento da Eurozona ou inclusive a recess�o em alguns pa�ses ter�o um "impacto sobre os mercados latinos, pois os europeus comprar�o menos, assim como acontecer� com a China, o que impactar� a venda de mat�rias-primas latinas.

Por isso Iglesias se mostrou favor�vel a que os pa�ses da Am�rica Latina ajudem os pa�ses em dificuldades atrav�s dos organismos existentes, como o Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Ap�s atingir bases macroecon�micas s�lidas - estabilidade financeira, baixa d�vida comparada a dos pa�ses desenvolvidos, baixa infla��o -, comerciais - abertura dos mercados asi�ticos e crescente mercado regional que abriu espa�o para 500 empresas da regi�o -, estabilidade democr�tica e uma �nfase crescente na educa��o, a Am�rica Latina tem que passar para um estado superior.

"A Am�rica Latina tem que se diversificar", recomendou o professor venezuelano Ricardo Haussmann, diretor do Centro para Desenvolvimento Internacional da Harvard Kennedy School, da Universidade de Harvard nos Estados Unidos.

"Essa ideia de que os pa�ses latinos precisam se especializar de acordo com suas vantagens competitivas � um erro", disse o professor � AFP, criticando a falta de "uma pol�tica (estatal) para garantir a diversifica��o crescente de sua capacidade produtiva".

Tamb�m � preciso trabalhar mais no quesito da integra��o regional. "Precisamos de mais integra��o. N�s nos apegamos demais ao modelo europeu", advertiu Iglesias, que defendeu uma maior "abertura mental" para inovar.


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