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Estado de Minas

Empresas querem adiar inclus�o recurso que permite interatividade na TV digital


postado em 01/02/2012 17:43 / atualizado em 01/02/2012 18:17

Os fabricantes de televisores do pa�s est�o negociando com o governo federal o adiamento da obrigatoriedade da inclus�o do Ginga, uma ferramenta que permite a interatividade na TV digital brasileira, nos aparelhos produzidos no pa�s. Nesta quarta-feira, o presidente da Associa��o Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletr�nicos (Eletros), Lourival Ki�ula, esteve com o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, pedindo que a medida s� entre em vigor a partir de outubro.

Segundo o representante das empresas, os testes que est�o sendo realizados para avaliar o funcionamento do software s� ficam prontos no dia 30 de setembro, o que inviabiliza a inclus�o do Ginga nos televisores antes desse prazo. O programa, que � um software livre nacional, possibilita que o telespectador consulte informa��es sobre a programa��o, fa�a compras e acesse dados banc�rios pela televis�o.

A proposta da ind�stria � incluir o Ginga a partir de outubro em 10% dos televisores conectados, ou seja, nos aparelhos que j� est�o preparados para receber o sinal digital. O percentual subiria para 50% no ano que vem e para 95% em 2014, ano da Copa do Mundo.


O governo apresentou inicialmente uma proposta de incluir o Ginga no Processo Produtivo B�sico (PPB) para pelo menos 75% de todos os televisores com tela de cristal l�quido a partir deste ano, mas esse percentual ainda est� sendo debatido. A ideia do governo � que o software seja inclu�do nos televisores a partir de junho.

Outro argumento das fabricantes de televisores para adiar a inclus�o do Ginga nos aparelhos � que o sinal digital ainda n�o est� presente em todos os munic�pios brasileiros. “Hoje 48% da popula��o recebem sinal digital. � in�cuo fazer 100% [a inclus�o do Ginga], cobrar um dinheiro a mais de quem ainda n�o recebe o sinal”, diz Ki�ula. Segundo ele, a inclus�o do software dever� encarecer em cerca de R$ 200 o pre�o dos aparelhos.

Ki�ula disse que a associa��o n�o quer brigar com o governo, mas, se a obriga��o da implanta��o do Ginga for determinada antes de outubro, poder� haver recurso na Justi�a para que as empresas n�o sejam impedidas de fabricar os televisores sem o software. “Se o sistema n�o estiver aprovado, n�o poderemos fazer, e as empresas podem ser obrigadas a parar a produ��o porque n�o estar�o cumprindo o PPB”, disse.


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