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Estado de Minas

Argentina sente impacto de medidas internas, diz Anfavea


postado em 06/02/2012 14:27

O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, admitiu que as novas medidas adotadas pela Argentina desde 1º de fevereiro para dificultar a entrada de importa��es prejudicaram empresas do setor automotivo. Algumas montadoras deixaram de receber pe�as produzidas no Brasil, necess�rias � produ��o de ve�culos na Argentina. Outras, segundo ele, tiveram carros retidos nos portos. "Com a exig�ncia de licen�as por parte da Argentina, empresas t�m tido dificuldades na produ��o. Algumas n�o estavam preparadas. O setor sente os carros presos nos portos", afirmou.

Mas, segundo ele, a medida n�o deve ter impactos significativos sobre a produ��o e as vendas do setor no m�dio prazo. Na avalia��o de Belini, trata-se de uma quest�o de tempo para que as empresas se adaptem �s novas medidas. "� um per�odo transit�rio de ajustes", disse. Belini afirmou que a Anfavea mant�m contato permanente com a Adefa, que representa as montadoras na Argentina. Segundo ele, esse � um dos motivos pelos quais a Anfavea n�o participou da miss�o empresarial comandada pela Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), que esteve em Buenos Aires, na semana passada, para discutir as novas imposi��es argentinas �s importa��es. "Essas quest�es (novas medidas da Argentina) s� podem ser resolvidas a n�vel de governo."


Belini disse ser normal que os pa�ses queiram rever acordos comerciais, principalmente em per�odos de crise. "Todos os pa�ses procuram proteger neste momento sua balan�a comercial", afirmou. � o caso da Argentina, que quer elevar sua produ��o. Por outro lado, lembrou Belini, o Brasil tamb�m quer rever o acordo automotivo com o M�xico, justamente para elevar sua produ��o.

Segundo o executivo, o Brasil teve em 2011 um super�vit no setor com a Argentina, de US$ 3,1 bilh�es. J� com o M�xico, o Pa�s teve um d�ficit de US$ 700 milh�es. Ele defendeu que esses acordos sejam vistos como um conjunto, e n�o individualmente. "O governo est� preocupado com o d�ficit na rela��o com o M�xico. Mas, quando pegamos a balan�a brasileira e comparamos com Argentina e M�xico juntos, o saldo � positivo para n�s em US$ 2 4 bilh�es", disse.

De acordo com Belini, o d�ficit setorial com o M�xico � sazonal. "O acordo � bom e importante para nosso Pa�s. Tivemos per�odos bons para o Brasil, e agora estamos em um per�odo ruim, mas, na m�dia, o acordo tem sido bom para o Brasil", afirmou. "O rompimento seria o pior caminho poss�vel."

Belini tamb�m defendeu que o acordo com o M�xico seja ampliado para outros setores, al�m do automotivo. Para ele, essa seria uma forma de manter o acordo e facilitar sua renova��o. "Temos 14 meses para estabelecer mudan�as no acordo", disse. "O Brasil tem poucos acordos bilaterais, apenas com M�xico e Mercosul. J� o M�xico tem 90 acordos desse tipo. � uma grande oportunidade para o Brasil ampliar esses acordos para setores em que � competitivo."


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