A queda da atividade do setor industrial, que refletiu a redu��o da demanda e dos investimentos devido � crise internacional, e a ocorr�ncia de temperaturas amenas ao longo do ano explicam, segundo o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), o crescimento de 3,4% da carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), em 2011, em compara��o com o ano anterior.
O melhor resultado em termos de energia gerada no pa�s foi apresentado pelo subsistema Sul, com expans�o de 5,2% no ano passado, em raz�o do bom desempenho econ�mico da regi�o, puxado pela agroind�stria. Embora detenha participa��o de 60% na carga do SIN, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste mostrou aumento na gera��o de energia de 3,3%, em rela��o ao ano passado. De acordo com o ONS, isso se deveu �s temperaturas amenas, abaixo da m�dia registrada no ano anterior, al�m da redu��o da atividade industrial.
J� no subsistema Norte, a carga de energia evoluiu 4,5%, em 2011, influenciada pelo desempenho da carga dos grandes consumidores, chamados eletrointensivos (como as ind�strias de alum�nio e eletroeletr�nica), localizados na regi�o. J� o subsistema Nordeste registrou a menor expans�o da carga, apenas 1,1% no ano.
Divulgados nesta segunda-feira pelo ONS, os dados revelam, tamb�m, aumento de 1,8% na gera��o de energia no pa�s em janeiro deste ano, comparativamente a janeiro de 2011. Em rela��o a dezembro, o crescimento foi 0,5%, acumulando nos �ltimos 12 meses amplia��o de 3% na carga de energia do SIN.
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga cresceu 0,1%, impactada pelo grande volume de chuvas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Esp�rito Santo. Os maiores aumentos de carga em janeiro foram apurados nos subsistemas Nordeste (8,5%) e Norte (5,8%). O maior fluxo tur�stico observado nessa �poca do ano para a regi�o e o desempenho da produ��o dos grandes consumidores eletrointensivos justificam a expans�o dos dois subsistemas, segundo an�lise do ONS.
No subsistema Sul, a carga de energia evoluiu 1% ante o mesmo m�s de 2011, refletindo as elevadas temperaturas e a estiagem prolongada na regi�o, principalmente no Rio Grande do Sul.