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Estado de Minas

Valor da inadimpl�ncia em eletros sobe ap�s queda do IPI


postado em 09/02/2012 17:38

Entusiasmados com a redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre eletrodom�sticos, que foi bem recebida pelos lojistas, em dezembro do ano passado, consumidores se apressaram em comprar novos bens para equipar suas casas. O movimento, por�m, acabou tendo uma consequ�ncia colateral negativa para o com�rcio. No primeiro m�s deste ano, houve um aumento da inadimpl�ncia de valores intermedi�rios devidos ao com�rcio, justamente onde est�o acomodadas as presta��es da maior parte dos utens�lios dom�sticos, segundo avalia��o feita pelo presidente da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro J�nior.

Para se ter uma ideia, as d�vidas em atraso entre R$ 50,01 e R$ 100,00 passaram de 23,38% do total da inadimpl�ncia em janeiro de 2011 para 35,28% no m�s passado. Movimento semelhante apresentou a faixa entre R$ 100,01 e R$ 250,00, que saltou de 25 21% em janeiro de 2011 para 33,32% no m�s passado.

Juntas, essas duas fatias representam 68,60% do total do calote no setor. "Levando-se em conta que um eletrodom�stico pode custar R$ 1.000,00, as parcelas divididas em at� 10 vezes encaixam exatamente nesses valores, o que nos leva a crer que o aumento se deveu �s vendas desses equipamentos", considerou o presidente da CNDL.


O saldo da redu��o do IPI ainda � positivo para o com�rcio, segundo Pellizzaro J�nior, mas trouxe tamb�m efeitos negativos. De acordo com ele, a desonera��o serviu mais para evitar que as vendas do segmento ca�ssem no final do ano passado e come�o de 2012 do que propriamente para estimular o consumo. "N�o foi t�o bom assim, mas, com certeza, o pior para o com�rcio � n�o vender", comparou.

J� as parcelas de inadimpl�ncia com valores mais pr�ximos ao extremo foram reduzidas em janeiro deste ano em rela��o ao mesmo m�s de 2011. As de R$ 0,01 at� R$ 50,00 diminu�ram de 24,94% para 13,13% no per�odo. As de R$ 250,01 a R$ 500,00 foram reduzidas de 12,24% para 10,88% e as que s�o acima de R$ 500,00 passaram de 14,24% para 7,24%.

"Podemos observar uma mudan�a de comportamento dos consumidores em janeiro de 2012. No in�cio do ano anterior, o total de registros no Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC Brasil) ficava concentrado em valores mais baixos. Hoje, os valores est�o mais altos em fun��o das desonera��es de IPI para eletrodom�sticos", argumentou. Ele salientou que os montantes maiores s�o mais dif�ceis de serem negociados e que isso traz um impacto no n�mero menor de pessoas que limpam o seu nome.

Cancelamentos

O volume de cancelamentos de registros no SPC Brasil caiu 4,03% em janeiro na compara��o com o mesmo m�s do ano passado - ante dezembro, a queda foi de 21,68%. Essa forte queda ante o �ltimo m�s de 2011 foi atribu�da � forte base de compara��o, j� que muitos consumidores, conforme Pellizzaro Junior, optaram por limpar o nome em dezembro.

Ainda de acordo com dados do SPC Brasil, 35,52% dos consumidores ficaram inadimplentes por at� 13 dias em janeiro; 16,72% por at� um m�s; 10,36% por at� dois meses; 4,29% por at� tr�s meses e 6 41% por at� seis meses. O total de d�vidas em atraso no m�s passado foi de 6,41% entre as pessoas que n�o pagam suas contas por at� um ano; 5,33% por at� dois anos; 3,78% por at� tr�s anos; 3,36% por at� quatro anos e 6,96% por at� cinco anos -0 82% das d�vidas j� prescreveram.


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