(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pastores de igreja evang�lica estariam envolvidos em suposto golpe da pir�mide

A PF informou que ve�culos arrestados pela Justi�a estariam de posse de membros de igreja


postado em 10/02/2012 11:01 / atualizado em 10/02/2012 11:39

A Pol�cia Federal investiga a participa��o de pastores da Igreja Pentecostal do Evangelho Pleno no golpe da pir�mide financeira de suposta autoria do Grupo Filad�lphia, empresa que intermediava empr�stimos banc�rios em pra�as da Aeron�utica. Informa��es preliminares d�o conta de que o total do preju�zo aos servidores e outros clientes da empresa de Lagoa Santa deve se aproximar do suposto rombo de R$ 100 milh�es.

Nota enviada nesta sexta-feira pela corpora��o afirma que 'a Pol�cia Federal est� levantando a qualifica��o dos detentores de v�rios ve�culos, arrestados pela Justi�a, registrados em nome da empresa Filad�lphia Empr�stimos Consignados Ltda e de seus administradores, que ainda n�o foram apreendidos pela Pol�cia Federal'. A nota afirma ainda que 'tais ve�culos estariam na posse de empregados da empresa e pastores da Igreja Pentecostal do Evangelho Pleno".

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A/Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A/Press)
Segundo a PF, caso seja comprovada que estas pessoas estejam escondendo os ve�culos. as mesmas poder�o ser indicadas pelo crime de favorecimento real, tipificado no artigo 349 do C�digo Penal, al�m do crime de forma��o de quadrilha, tipificado no martigo 288 da mesma lei, dependendo do caso.

Preventivas


Nessa quinta-feira, a Justi�a decretou as pris�es preventivas do presidente, 1º vice-presidente e do diretor Operacional do Grupo Filad�lphia, esse �ltimo preso na segunda-feira. Os envolvidos foram presos por meio de pris�es tempor�rias, que venceriam nos �ltimos dias.

O esquema


A Opera��o Giz�, em alus�o �s pir�mides do Egito, foi deflagrada na ter�a-feira (2) em Lagoa Santa e Belo Horizonte, quatro meses depois da reportagem do Estado de Minas denunciar o esquema com a publica��o de contratos de empr�stimo que pagavam juros de 2,5% a 5% ao m�s mais poupan�a, mesmo depois de a Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) ter divulgado alerta sobre a atua��o irregular da Filad�lphia. A empresa intermediava empr�stimos banc�rios. Assim, caso uma pessoa os procurasse a fim de obter um contrato de R$ 15 mil com um banco, eles a incentivavam a fechar contrato de R$ 25 mil, sendo que R$ 10 mil eram reinvestidos na empresa, que pagava 4% de juros ao m�s por esse valor. Com isso, o valor das presta��es do empr�stimo era reduzido.

A remunera��o acima do valor pago no mercado atraia interessados. Mas, al�m disso, dois diretores da empresa s�o sargentos da reserva da Aeron�utica e e serviam de apoio para captar novos investidores em todo o pa�s. O presidente da empresa era pastor e usava a sua unidade da Igreja Pentecostal do Evangelho Pleno, com sede no munic�pio da Grande Belo Horizonte, para captar o restante dos interessados. Por esse motivo, o investimento era restrito aos militares e fi�is e pessoas indicadas por eles. As apura��es preliminares apontam preju�zos individuais de at� R$ 300 mil.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)