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Estado de Minas

Melhoria das exporta��es requer realiza��o de reformas estruturais, avalia AEB


postado em 11/02/2012 12:00

O Brasil precisa realizar sem demora as reformas estruturais se quiser conquistar melhores posi��es no cen�rio exportador mundial, diz o estudo Radiografia do Com�rcio Exterior Brasileiro, divulgado no Rio pela Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB).

As exporta��es brasileiras por fator agregado em toneladas tiveram expans�o significativa a partir de 1995, passando de 201 milh�es de toneladas para 544 milh�es, no ano passado. Desse total, 447 milh�es de toneladas se referiram � exporta��o de produtos b�sicos, 45 milh�es a produtos semimanufaturados e 46 milh�es a produtos manufaturados.

O problema � que as vendas de commodities (produtos agr�colas e minerais comercializados no mercado internacional) respondem por mais de 80% dos volumes embarcados pelo pa�s, em tonelagem. “Eu at� brinco que o Brasil � um pa�s exportador de peso. Com duplo sentido: peso, em termos de quantidade, e peso em import�ncia. Porque 80% das nossas exporta��es, em peso, s�o commodities, disse � Ag�ncia Brasil o presidente em exerc�cio da AEB, Jos� Augusto de Castro. Em valor, as commodities representam 70% do total vendido.

“Por isso � que a gente diz que dever�amos ter uma excelente infraestrutura portu�ria, porque tudo isso � exportado por via mar�tima. D� mais de 90%”, disse Castro.Como a log�stica de transporte do com�rcio exterior passa pelos portos, ele lembrou que em “um porto ruim, o custo da log�stica � alto”. Esse fator tira a competitividade do produto nacional.



Segundo o presidente da AEB, significa que o Brasil pode ser considerado um “exportador de empregos”. Isso ocorre, acrescentou, porque “vendemos a mat�ria-prima para a China, que transforma essa mat�ria-prima e vende o produto manufaturado para o mundo. E, eventualmente, para o pr�prio Brasil. S� que os empregos s�o gerados l�”.

Ele estimou que a tend�ncia deve se manter. “Porque as reformas que t�m de ser feitas n�o entram em vigor imediatamente. E elas n�o foram nem iniciadas”. Castro acredita que pelo menos nos pr�ximos cinco anos, o cen�rio n�o deve se alterar.

O estudo revela ainda que no per�odo 2000-2011, as quantidades exportadas pelo Brasil de produtos b�sicos cresceram 133%, enquanto as de produtos manufaturados e de semimanufaturados evolu�ram, respectivamente, 84% e 104%.

A an�lise das quantidades exportadas por fator agregado em 2011, em compara��o ao ano anterior, mostra crescimento de 5,4% nos produtos b�sicos, “gra�as ao min�rio de ferro”, e de 4,6% nos semimanufaturados, “amparados nos produtos de ferro e a�o”. Os produtos manufaturados ca�ram 2,1%, em raz�o da diminui��o dos embarques de a��car refinado, de acordo com a AEB.


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