O �ndice ZEW de expectativas econ�micas da Alemanha teve a primeira leitura positiva desde maio de 2011, subindo de -21,6 pontos em janeiro para 5,4 pontos em fevereiro e mudou tudo nos mercados na manh� desta ter�a-feira. O dado ficou muito acima dos -11,6 previstos pelos analistas e, junto com os resultados tamb�m favor�veis hoje dos leil�es de t�tulos soberanos realizados pela It�lia, Espanha e Gr�cia, colocou os ativos de risco em alta, deixando para tr�s a influ�ncia negativa que os rebaixamentos da Moody's, anunciados ontem � noite exerciam nas bolsas e nas moedas, mais cedo.
�s 9h43, o euro valia US$ 1,320, mostrando recupera��o ante a cota��o de US$ 1,3187 registrada no final da tarde de ontem em Nova York e de US$ 1,3171 verificada pouco antes das 7 horas de hoje. No mesmo hor�rio, o d�lar mar�o era cotado a R$ 1,721, com queda de 0,17%. �s 9h44, o d�lar index tinha alta de 0,09%.
Esse indicador mede a rela��o da moeda norte-americana com seis moedas fortes, incluindo o iene e est� fortemente influenciada por medidas tomadas hoje pelo Banco Central do Jap�o (BOJ, na sigla em ingl�s). A institui��o decidiu expandir seu programa de compra de ativos em 10 trilh�es de ienes (cerca de US$ 130 bilh�es) e mudou o enunciado de seu pre�o-alvo diante da press�o pol�tica para refor�ar seu compromisso de acabar com a defla��o e enfraquecer a moeda japonesa. Com isso, o d�lar subia quase 0,60% ante o iene h� instantes.
Al�m da boa not�cia da Alemanha e dos leil�es por meio dos quais os tr�s pa�ses europeus captaram recursos dentro da faixa pretendida, com juros menores, o motivo que permite o mercado relevar a decis�o da Moody's � a previsibilidade da decis�o tomada. Os rebaixamentos da Moody's seguem-se aos anteriormente anunciados pela S&P e Fitch e n�o s�o exatamente uma surpresa.
Por aqui, o mercado deve continuar de olho no fluxo de recursos e nas novidades do dia, sem oscila��es fortes. "No patamar atual os investidores n�o arriscam muito. N�o h� muito espa�o para a queda, por causa da percep��o de que o BC pode atuar e do cen�rio internacional, que ainda tem incertezas importantes, e n�o h� espa�o para subir porque o fluxo ainda � positivo", disse um operador.