O mercado dom�stico de c�mbio, carente da avalanche de recursos que vinha sendo registrada nas mesas de opera��es neste in�cio de 2012, tem acompanhado o ambiente internacional para definir o rumo das cota��es do d�lar em rela��o ao real. E isso deve acontecer novamente hoje, refletindo-se na queda do d�lar, que j� era registrada no mercado futuro antes da abertura do pronto. �s 9h49, a perda era de 0,55% a R$ 1,721, no contrato de mar�o.
De qualquer forma, chama a aten��o dos operadores o fato de que o suporte ao redor de R$ 1,72 mant�m-se firme. Apesar da redu��o recente das entradas de d�lares, para limitar a alta pesa a percep��o de que no m�dio e longo prazos o fluxo seguir� positivo. "A manada de capta��es parece ter passado, mas ainda haver� uns bezerros andando por a�", brincou um especialista. J� para limitar a queda o mercado considera, principalmente, a disposi��o do Banco Central e da Fazenda em intervirem nas negocia��es ou por leil�es, ou com eventuais novas medidas cambiais.
L� fora, ontem, e novamente hoje, a China veio a p�blico afirmar que comprar� ativos europeus e se envolver� mais nos esfor�os para tirar o bloco da crise, tornando-se o bote de salva��o dos mercados, que amea�avam afundar no pessimismo, diante de mais uma posterga��o para a libera��o do novo pacote de ajuda � Gr�cia.
A empolga��o � maior nas bolsas, mas as moedas tamb�m se beneficiam influenciando o real. O euro hoje cedo valia US$ 1,3162, ante US$ 1,3130 no final da tarde de ontem, em Nova York. O d�lar index mostrava recuo de 0,45%. A perda da moeda norte-americana ocorria tamb�m diante das moedas emergentes de destaque. No hor�rio acima, o d�lar perdia 0,67% em rela��o ao d�lar australiano, 0,47% em compara��o ao d�lar canadense e 0,69% ante o d�lar neozeland�s.
Vale registrar que Portugal, que segue na lista de preocupa��es, logo atr�s da Gr�cia, fez um leil�o de b�nus hoje. Vendeu o m�ximo pretendido, com queda no custo, o que se tornou mais uma boa not�cia.