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Estado de Minas

Aluguel de escrit�rio classe A sobe 17,9% em SP


postado em 15/02/2012 12:48

O valor do aluguel de escrit�rios de alto padr�o na cidade de S�o Paulo disparou no ano passado, impulsionado pelo descompasso entre oferta e demanda. Segundo levantamento da consultoria imobili�ria Colliers International, obtido pela Ag�ncia Estado, o valor m�dio pedido nas loca��es de im�veis corporativos de classe A na capital paulista cresceu 17,9% em 2011, maior alta registrada desde 2007, quando chegou ao pico de 54,8%. O dado de 2011 representa uma forte acelera��o se comparado ao avan�o de 9 2% em 2010. Para este ano, a consultoria ainda espera uma nova alta, na faixa de 10%.

A taxa de vac�ncia (porcentual de im�veis vagos dentre o estoque total) em S�o Paulo foi de apenas 1,6% no quatro trimestre, um dos menores n�veis entre as 172 cidades em 56 pa�ses cobertas pela pesquisa. Se considerado o estoque de Alphaville, bairro empresarial de Barueri, na regi�o metropolitana, a taxa de vac�ncia foi de 5,1%.

Nos �ltimos anos, vem aumentando o n�mero de empresas que procuram se instalar em pr�dios mais espa�osos e funcionais, que ajudam a melhorar a produtividade das opera��es. Entre as principais locat�rias est�o as institui��es financeiras, prestadoras de servi�os e companhias ligadas ao varejo. "O aumento dessa demanda est� atrelado ao crescimento generalizado da economia nos �ltimos anos", explicou o gerente de escrit�rios da Colliers, Andr� Strumpf.

Por outro lado, o mercado imobili�rio n�o consegue atender imediatamente o aumento da procura devido � falta de terrenos para novos pr�dios, � demora no processo de licenciamento e ao per�odo para execu��o das obras. "Um novo empreendimento leva cerca de quatro anos para ser entregue", observou Strumpf.

A consequ�ncia � que o valor m�dio pago mensalmente pelo metro quadrado duplicou nos �ltimos cinco anos, passando de R$ 52,5 em 2006 para R$ 118,5 no final de 2011. Entre os bairros pesquisados, o pre�o mais alto foi verificado nas regi�es da Faria Lima (R$ 185), Itaim (R$ 178) e Vila Ol�mpia (R$ 133). Entre aqueles abaixo da m�dia ficaram Ch�cara Santo Ant�nio (R$ 68), Alphaville (R$ 69) e Barra Funda (R$ 80).

Demanda e tend�ncias

A taxa de vac�ncia de 1,6% em S�o Paulo nos �ltimos tr�s meses do ano foi maior que a taxa de 0,5% do trimestre anterior e acima tamb�m do 1,2% registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Entre as regi�es pesquisadas, as mais ocupadas foram Barra Funda e Ch�cara Santo Ant�nio, com vac�ncia zero, Berrini e Paulista, com vac�ncia de 0,4%, e Vila Ol�mpia, com 0,5%.

Apesar de baixo, o n�vel de vac�ncia de 1,6% em S�o Paulo no quarto trimestre de 2011 foi o maior do ano passado. Al�m disso, ele interrompeu um ciclo de queda da vac�ncia que perdurava desde o fim de 2009, quando estava em 8,4%, e seguiu at� o terceiro trimestre de 2011, quando atingiu 0,5%, a menor do ranking global da Colliers. A consultoria atribuiu a eleva��o no fim do ano passado a um clima de maior cautela entre o empresariado. "Com os pre�os altos dos alugueis e as incertezas vindas da Europa, muitas empresas puxaram o freio de m�o", disse Andr� Strumpf.

Para 2012, a consultoria estima que ser�o entregues 500 mil metros quadrados de im�veis corporativos classe A em S�o Paulo, um volume bem maior que os cerca de 190 mil metros quadrados entregues em 2011. O aumento � explicado pelo crescimento do mercado imobili�rio e pelo atraso na conclus�o de empreendimentos importantes do ano passado, como o P�tio Malzoni (de 68,6 mil metros quadrados, na Faria Lima) e o Brascan Century Plaza, Torre Corporate (de 29,9 mil metros quadrados, em Alphaville).

Com o crescimento da oferta, Strumpf estima um aumento da taxa de vac�ncia para o n�vel de 3% em S�o Paulo e de 8% se contabilizados o estoque da capital e de Alphaville. No entanto, o gestor descarta a possibilidade de recuo nos valores de loca��o, argumentando que a demanda continuar� crescente e que boa parte dos novos empreendimentos a serem entregues j� t�m contratos firmados de pr�-loca��o. "N�o haver� queda, apenas um crescimento mais moderado em rela��o a 2011, na faixa de 10%."


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