O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu hoje o lan�amento de candidatura de pa�ses emergentes � lideran�a do Banco Mundial (Bird). O presidente da institui��o, Robert Zoellick, anunciou hoje que deixar� o cargo em 30 de junho, abrindo caminho para a sucess�o no �rg�o.
De acordo com Mantega, a elei��o no Bird voltar� a exp�r o conflito de interesses entre os pa�ses desenvolvidos e as na��es emergentes. “Acredito que os Estados Unidos, como maior acionista, v�o manifestar interesse em manter o controle no �rg�o e fazer maioria. O objetivo � que os emergentes tenham as mesmas condi��es de pleitear a lideran�a”.
O ministro ressaltou que a import�ncia que os pa�ses emergentes ganharam nos �ltimos anos justifica a escolha de um dirigente baseada em crit�rios t�cnicos, n�o de nacionalidade. “N�o h� raz�o para que presidentes de �rg�os multilaterais tenham nacionalidade espec�fica, mas ser escolhido por ser um quadro competente para realizar atribui��es do cargo”.
“No passado, quando pa�ses emergentes tinham pouca presen�a econ�mica e pol�tica, os pa�ses do G7 [grupo dos sete pa�ses mais ricos] dividiam os �rg�os multilaterais entre europeus, que ficam com o FMI [Fundo Monet�rio Internacional], e americanos, a quem cabe o Banco Mundial. Alteramos as regras do FMI, mas ainda n�o conseguimos eleger um presidente emergente”.