"Assim como o mercado ajusta o d�lar para baixo com a melhora externa, ajusta para cima com a piora. Mas sempre sem assumir uma tend�ncia firme e duradoura, enquanto n�o houver uma solu��o definitiva para a crise". Dessa forma, um experiente profissional do mercado financeiro resume o ambiente de neg�cios do mercado dom�stico de c�mbio, que continua focado no exterior, mas limitado por quest�es internas.
A barreira para quedas maiores no d�lar s�o as atua��es do BC e os avisos do Minist�rio da Fazenda sobre seu interesse em impedir valoriza��o excessiva do real. Para impedir altas mais sustentadas, contribui a percep��o de que o Brasil ainda � atrativo para os capitais internacionais, embora nos �ltimo dias tenham rareado os an�ncios de capta��es externas.
Dentro disso, a expectativa � de que hoje seja dia de ajuste para cima. Ontem, houve um rev�s na situa��o da Gr�cia, com o aumento das incertezas sobre a libera��o do novo pacote de ajuda ao pa�s, e os mercados demonstram maior avers�o ao risco, que prejudica as principais bolsas internacionais e favorece o d�lar.
�s 9h27, no mercado dom�stico, o d�lar mar�o valia R$ 1,741, com valoriza��o de 0,37%, sinalizando alta tamb�m na abertura do pronto, que ontem terminou o dia a R$ 1,724 no balc�o e R$ 1,7215 na BM&F. No mesmo hor�rio, o euro era cotado a US$ 1,3007 ante US$ 1,3106 no final da tarde de ontem, em Nova York. O d�lar index registrava alta de 0,40%, �s 9h30.
A esperan�a dos investidores para aliviar o ambiente de neg�cios � a agenda norte-americana. Hoje saem os n�meros do aux�lio-desemprego e os �ltimos dados do mercado de trabalho norte-americano t�m sido bons. �s 11h30, ser� divulgado o �ndice de Pre�os ao Produtor de janeiro. Tem tamb�m os dados do Departamento do Com�rcio dos EUA sobre constru��es de moradias iniciadas de janeiro (11h30) e, �s 13 horas, o �ndice de Atividade Regional Filad�lfia de fevereiro. Al�m disso, est� previsto o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, �s 12 horas.
Internamente, destaque para o IBC-Br, que ficou levemente acima da mediana das estimativas no acumulado do ano. O resultado foi de 2,72% (sem ajuste) ante mediana estimada de 2,70%. O mercado acompanhou, mas o �ndice n�o est� fazendo pre�o.