� esperada para depois do carnaval a defini��o das cidades da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) que receber�o os investimentos estimados em US$ 4,1 bilh�es, da Foxconn, para a fabrica��o de componentes para iPads no estado. Fontes do mercado indicam que a expectativa agora � de que o investimento seja dilu�do em polo tecnol�gico que deve se firmar no Vetor Norte da Grande BH. A Secretaria de Desenvolvimento Econ�mico vai reunir os prefeitos de Vespasiano, Santa Luzia, Lagoa Santa, Confins, S�o Jos� da Lapa e Pedro Leopoldo para discutir o projeto.
A transforma��o do Vetor Norte em polo tecnol�gico faz parte do programa de desenvolvimento e gest�o da RMBH, estudo feito em parceria com o Instituto Horizontes. A cria��o de um eixo de desenvolvimento de alta tecnologia seria capaz de promover a forma��o de arranjos produtivos de inova��o tecnol�gica no Vetor Norte da RMBH. A proposta seria um polo industrial de microeletr�nica na regi�o de Lagoa Santa.
Segundo o estudo, “o polo industrial de microeletr�nica se instalar� em terreno 1,4 milh�o de m², � margem da MG-010, a 10 km do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, nas proximidades do acesso para Lapinha, a partir de uma atividade �ncora que ser�, no caso, uma f�brica de semicondutores”. A perspectiva � de que, a exemplo de experi�ncias similares em Taiwan e nos Estados Unidos, essa f�brica consiga atrair “mais de 200 empresas para seu entorno, gerando cerca de 37 mil empregos diretos e indiretos de uma m�o de obra altamente qualificada de engenheiros, cientistas, mestres e Phds em eletr�nica, qu�mica e f�sica entre outras”.
Incetivos ligados � nacionaliza��o
A vinda de f�bricas de componentes para o pa�s � considerada essencial para a manuten��o das isen��es fiscais previstas na legisla��o do processo produtivo b�sico para tablets. O aumento gradativo da porcentagem de componentes nacionais � condi��o para que as fabricantes continuem usufruindo das isen��es, especialmente do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), que vai ajudar a diminuir o pre�o do tablet brasileiro. “Hoje, 90% dos meus componentes s�o importados, o que encarece bastante o processo. Se o que for produzido aqui for compat�vel com o que nossas especifica��es demandam, a economia ser� enorme”, diz Etiene Guerra, da MXT, que produz em Betim o i-MXT, tablet industrial.
O desenvolvimento de aplica��es seria outro setor extremamente beneficiado com a implanta��o do polo tecnol�gico. Segundo Ian Campos Martins, presidente da Associa��o das Empresas de Tecnologia da Informa��o (Assespro -MG), metade da ind�stria de tecnologia da informa��o da RMBH hoje � dedicada � cria��o de softwares. “A populariza��o dos tablets, que decorrer� da fabrica��o local vai aumentar a viabilidade comercial de v�rios projetos de aplica��es especialmente desenvolvidas para esses equipamentos, os chamados apps”.