
Pouco antes de encerrar, nesta ter�a-feira, a viagem � Alemanha, a presidenta Dilma Rousseff relatou que nas conversas mantidas com a chanceler alem�, Angela Merkel, avaliou que a expans�o monet�ria dos pa�ses desenvolvidos cria um cen�rio “bastante adverso” para o com�rcio internacional do Brasil. Em declara��o � imprensa, Dilma disse que n�o s�o apenas os pa�ses desenvolvidos que est�o sofrendo press�es nas suas taxas de crescimento, mas tamb�m os pa�ses emergentes.
“Na reuni�o bilateral manifestei para a chanceler Merkel a preocupa��o do Brasil com a expans�o monet�ria que vem ocorrendo por parte dos pa�ses desenvolvidos, o que n�s consideramos bastante adverso para o com�rcio internacional do Brasil. Tamb�m acertamos que cada governo, entendendo os problemas de suas respectivas regi�es, vai buscar as melhores formas de coopera��o no sentido de ultrapassar esse per�odo adverso para a economia internacional”, disse Dilma, ao lado de Angela Merkel com quem manteve reuni�o privada na noite de ontem.
A presidenta disse ainda � chanceler alem� que o governo brasileiro ter� uma posi��o proativa na busca de ampliar cada vez mais a taxa de crescimento no Brasil de forma sustent�vel, respeitando o equil�brio macroecon�mico e mantendo s�lidas as finan�as p�blicas e a estrutura fiscal. Segundo Dilma, ambas declararam o interesse em aperfei�oar a coopera��o entre os governos na busca de ultrapassar o per�odo de dificuldades pelo qual passa a economia internacional.
Nesta manh�, as duas mandat�rias visitaram o pavilh�o do Brasil na Feira Internacional de Tecnologia de Informa��o, Telecomunica��es, Software e Servi�os (CeBIT). Dilma classificou como “extremamente produtiva” a visita de tr�s dias a Hannover, na Alemanha, e destacou o interesse em ampliar, al�m das rela��es comerciais com o pa�s, as rela��es de parceria que envolvam a inova��o, a ci�ncia e tecnologia e a pesquisa.
Com a Alemanha entre os principais parceiros do programa Ci�ncia sem Fronteiras, a presidenta Dilma agradeceu as iniciativas e o empenho do governo alem�o no sentido de viabilizar o programa. “O programa tem recebido ades�o muito grande dos estudantes no Brasil, e a Alemanha � o segundo destino dos estudantes brasileiros que est�o fazendo uso das bolsas”, disse Dilma. At� 2014, mais de 10 mil bolsistas brasileiros estudar�o em institui��es alem�s, segundo estimativas do governo.