Mesmo em um "segundo plano", o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) manter� a fiscaliza��o dos aeroportos que passaram para a administra��o da iniciativa privada por meio de concess�es. A informa��o � do presidente do �rg�o, Benjamim Zymler, que considera as an�lises das concess�es um processo cont�nuo e "absolutamente natural", por ser prerrogativa do tribunal.
Ele destacou que as novas concess�es merecer�o um acompanhamento permanente. "Estamos confiantes de que os �rg�os concessores far�o uma boa fiscaliza��o, mas ficaremos em segundo plano analisando o andamento das obras aeroportu�rias".
Zymler disse que essa tarefa do TCU n�o � restrita apenas aos contratos de administra��o dos aeroportos, mas abrange todas as licita��es realizadas pelo governo federal, como constru��es de hidrel�tricas, ferrovias e rodovias. Ele tamb�m espera que os recursos obtidos pelo Executivo com as licita��es dos aeroportos se revertam em benfeitorias nos aeroportos considerados deficit�rios.
O parecer ser� montado com base em an�lises do desempenho da economia no per�odo, da arrecada��o da Receita Federal, da execu��o das despesas, das a��es setoriais de governo e das demonstra��es cont�beis da Uni�o. Al�m desses t�picos, o TCU decidiu incluir a sustentabilidade do crescimento no relat�rio pr�vio que ser� votado em maio e entregue � Sarney.
O relator ressaltou que a inten��o do tribunal � estabelecer uma parceria com o Executivo e o Congresso na execu��o do trabalho. Jos� M�cio Monteiro disse que n�o cabe adotar apenas uma postura "cr�tica" mas, sim, de troca de informa��es.