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Estado de Minas

Resultado do PIB reflete ajuste para impedir aumento da infla��o, avalia FGV


postado em 06/03/2012 14:45

O crescimento da economia brasileira em 2011, embora tenha sido um pouco menor do que o esperado pelo mercado, n�o surpreendeu e refletiu um ajuste feito pelo governo para impedir o aumento da infla��o. A avalia��o � do economista da Funda��o Getulio Vargas (FGV) R�gis Boneli. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), ficou em 2,7% no ano passado.

Segundo o economista, esse ajuste afetou principalmente a ind�stria que, com expans�o de 1,6%, teve um “desempenho pouqu�ssimo favor�vel”. “O resultado do PIB foi [em fun��o de] um ajuste feito sob a amea�a da infla��o crescente na virada do ano [de 2010 para 2011] e isso fez com que a ind�stria, especialmente de transforma��o, andasse de lado ao longo do ano, o que resultou em um crescimento muito lento”, disse.


Para R�gis Boneli, o setor foi prejudicado n�o apenas pela quest�o cambial, com a supervaloriza��o do real em rela��o ao d�lar, mas por problemas estruturais “que n�o est�o sendo resolvidos”. “Em boa medida � por causa do c�mbio, especialmente na parte de bens de consumos, j� que os importados aumentaram sua presen�a [no pa�s]. Mas � ing�nuo pensar que, se o Brasil tivesse com c�mbio competitivo, os problemas da ind�stria estariam resolvidos. O setor tem que enfrentar diversas outras dificuldades, como custo do transporte, custos trabalhistas, problemas de log�stica, de escoamento e alta carga tribut�ria”, ressaltou.

Boneli destacou que, mais uma vez, a economia brasileira foi sustentada pelos servi�os que, embora tenham crescido 2,7%, menos do que a agropecu�ria (3,9%), t�m um peso maior na forma��o do PIB. Ele lembrou que os servi�os s�o impulsionados pelo mercado interno e acrescentou que o seu desempenho no ano revela um crescimento de atividades mais modernas, como os servi�os de informa��o, que registraram expans�o de 4,9% em 2011, segundo o IBGE.


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