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Estado de Minas

Fabricante de colch�o respira aliviado com redu��o de 14% na tarifa de importa��o


postado em 07/03/2012 06:00 / atualizado em 07/03/2012 07:20


Se alta da taxa fosse mantida em 28%, os preços dos produtos vendidos aos brasileiros poderaim ficar até 15% maiores(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A/Press)
Se alta da taxa fosse mantida em 28%, os pre�os dos produtos vendidos aos brasileiros poderaim ficar at� 15% maiores (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A/Press)

Fabricantes de colch�es, colas, vernizes e elast�meros - usados pela ind�stria automotiva, de m�veis e constru��o civil - respiraram aliviados. Isso porque o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC) publicou no in�cio da semana no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) resolu��o que reduz a tarifa de importa��o do tolueno dissocianato 80/20 (TDI), principal componente da espuma, insumo essencial para produ��o desses itens. A taxa recuou de 28% para 14%, �ndice original que incidia sobre o insumo antes de modifica��o promovida em janeiro.

Segundo a C�mara de Com�rcio Exterior (Camex), o TDI foi retirado da Lista de Exce��o � Tarifa Externa Comum do Mercosul (Letec), o que justifica o retorno � al�quota do imposto de importa��o para o n�vel praticado anteriormente. "A medida foi tomada a fim de evitar o poss�vel desabastecimento do produto, tendo em vista a iminente queda da produ��o nacional", explicou a Camex em nota.

A �nica f�brica no pa�s respons�vel pela produ��o do TDI est� fechada desde outubro. A paralisa��o da multinacional americana Dow - localizada em Cama�ari, na Bahia - para manuten��o preventiva estava prevista para ser encerrada em janeiro, o que n�o ocorreu. Com a escassez do produto no mercado nacional, j� que a fabricante atendia 45% da demanda brasileira, a ind�stria n�o teve outra alternativa a n�o ser recorrer � importa��o.

Acabou por�m, esbarrando n�o apenas na alta da tarifa alfandeg�ria, como tamb�m na Resolu��o nº 92 de antidumping contra os insumos origin�rios dos Estados Unidos e da Argentina. Somente os colch�es sofreriam um reajuste de 15% para o consumidor por conta dos entraves.

Ciente dos impactos sobre a ind�stria mineira, a Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg) intercedeu no MDIC em 9 de fevereiro, quando foi enviada minuta assinada pelo presidente Olavo Machado J�nior. "A falta do produto afeta toda a cadeia produtiva. Traz consequ�ncias sobretudo para as f�bricas para as quais a Dow fornecia diretamente, incluindo as ind�strias de espuma de Minas Gerais", afirma ele. A federa��o comemorou a decis�o em resposta �s reivindica��es do setor.


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