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Estado de Minas

Taxa de investimento � 'rid�cula', diz Ferraz, do BNDES


postado em 09/03/2012 13:50

O vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Jo�o Carlos Ferraz, chamou hoje a atual taxa de investimento do Pa�s de "rid�cula". Na �ltima ter�a-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) revelou que o Brasil fechou 2011 com o investimento em 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ligeiramente abaixo do patamar de 19,5% de 2010.

"A rela��o investimento / PIB � rid�cula", disse o executivo ao proferir aula inaugural no Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do qual � professor licenciado. Ferraz defendeu que a taxa ideal para o Pa�s seria de 24% a 25% do PIB. Por�m, ele afirmou que n�o � poss�vel prever quando o Brasil atingir� esse patamar.

Durante o evento, o vice-presidente do BNDES reconheceu a estagna��o da produ��o industrial no Pa�s. Para ele, o Brasil ainda n�o descobriu como ampliar a produtividade num cen�rio de economia aberta. "Estamos gerando emprego, mas n�o estamos induzindo produtividade de forma equivalente."

Perguntado sobre a poss�vel redu��o das taxas de juros do Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI) e sobre o lan�amento de outras linhas de financiamento do BNDES mais atrativas para estimular investimentos da ind�stria, Ferraz n�o deu detalhes e restringiu-se a afirmar que o acesso ao cr�dito mais barato � positivo para o Pa�s.

"Taxas de juros mais baixas sempre s�o �teis para o desenvolvimento, desde que elas sejam sustent�veis no longo prazo. A trajet�ria que estamos vendo est� indo nessa dire��o. O desafio que o Pa�s tem � mant�-las nessa trajet�ria declinante", afirmou.

Ao ser questionado por um dos estudantes sobre a participa��o do BNDES no financiamento dos investimentos da concess�es de aeroportos privatizados, Ferraz defendeu esse papel do banco de fomento. Ele argumentou que o Pa�s ainda n�o tem instrumentos privados de cr�dito de longo prazo que sustentem esse tipo de investimento. Segundo ele, a alternativa que as empresas teriam de buscar cr�dito no exterior acaba n�o sendo vantajosa, uma vez que precisam se proteger das flutua��es do c�mbio.


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