(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para FGV, ambiente n�o indica disparada de pre�os


postado em 15/03/2012 13:40

A infla��o de 0,27% apurada pelo IGP-10 de mar�o sinaliza o cen�rio de evolu��o de pre�os para os pr�ximos meses, com taxas positivas pr�ximas a 0,30%, mas distantes das registradas no in�cio do ano passado - quando os IGPs oscilavam acima de 0,50%.

Para o coordenador de An�lises Econ�micas da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros, o ambiente atual n�o indica "disparada" de pre�os. Al�m disso, ele lembrou que, mesmo a leve alta do d�lar em janeiro n�o conduziu a um impacto expressivo na infla��o atacadista, que representa 60% do IGPs, e cuja evolu��o tem estreita liga��o com a cota��o da moeda norte-americana. "Havia uma tend�ncia de aprecia��o, com a maior entrada de capital externo", disse. "Mas n�o acho que o d�lar vai se distanciar muito da faixa dos R$ 1,80, nos pr�ximos meses", afirmou.


O atacado foi o principal respons�vel pelo avan�o mais intenso de pre�os do IGP-10, que em fevereiro subia apenas 0,04%. No setor atacadista, os pre�os sa�ram de uma queda de 0,19% para alta de 0,24% de fevereiro para mar�o, pressionados por aumentos de pre�os tanto em produtos agr�colas quanto em produtos industriais.

Entre os destaques de altas agropecu�rias no atacado est� a soja em gr�o, cuja varia��o de pre�os saltou de 0,93% para 3,17%. Este produto tem sinalizado redu��o de oferta desde o in�cio do ano, tendo em vista problemas de estiagem na Regi�o sul, influenciados pelo fen�meno do La Ni�a. "Parece que os produtores est�o descobrindo que a perda de safra foi maior do que o esperado", avaliou Quadros. Este cen�rio ajudou a dar t�rmino � defla��o das mat�rias-primas agropecu�rias no atacado (de -0,24% para 0,14%), setor que representa as commodities dentro do atacado.

No setor industrial, a infla��o dos materiais para manufatura saltou de 0,66% para 0,88%. Este segmento � um term�metro da evolu��o de pre�os nos insumos para a ind�stria, e ainda sofre a influ�ncia do petr�leo em alta no mercado internacional. Isso, na pr�tica, deixou mais caros itens relacionados, como produtos qu�micos, cuja varia��o acelerou de 0,20% para 1,29%, de fevereiro para mar�o; e querosene de avia��o, que passou de -0 29% para 3,40% no mesmo per�odo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)