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Estado de Minas

PIB dever� crescer 3,5% em 2012, prev� o Ipea


postado em 15/03/2012 14:31

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3,5% em 2012, mas poderia ter expans�o de 4,5%, segundo o Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea). A taxa de investimento em rela��o ao PIB permaneceria a mesma em ambos os casos, em torno de 20,54%, mas o que definiria a diferen�a seria a acelera��o no ritmo de investimentos.

No cen�rio atual, com o PIB de 2012 crescendo a 3,5%, a Forma��o Bruta de Capital (FBCF) encerraria o ano com expans�o de 7,0%. Para conquistar um PIB de 4,5% no fim do ano, seria necess�ria uma taxa de FBCF a 8,0%.

"A taxa de investimento n�o determina uma taxa maior para o PIB. O que faz a diferen�a � acelerar o ritmo de crescimento dos investimentos (FBCF)", afirmou Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de An�lise e Previs�es do Ipea.

No cen�rio econ�mico atual, o Ipea prev� ainda uma expans�o do PIB de 4,0% em 2013, acompanhada de um aumento de 8,0% na FBCF. Para 2014, o aumento deve ser de 4,5%, com um crescimento de 9 0% na FBCF.

Caso o governo acelerasse o ritmo de investimentos, o aumento do PIB de 2013 seria de 4,7%, acompanhado pela FBCF de 8,8%. J� o PIB de 2014 aumentaria 5,0%, com uma FBCF em 9,7% no ano.

Em todas as compara��es, a taxa de investimento em rela��o ao PIB subiria gradualmente, para cerca de 21,34% em 2013 e ao redor de 22,26% em 2014.

Segundo Messenberg, a rela��o direta entre um aumento na taxa de investimento e uma expans�o maior no PIB s� seria verdadeira se o Pa�s vivesse uma situa��o de pleno emprego.

"Eu posso com as mesmas taxas de investimento ter um crescimento maior no PIB. � preciso que o ciclo de investimentos se acelere" completou o coordenador do Ipea. "Os investimentos v�o garantir que a oferta atenda � demanda sem causar infla��o".

O pesquisador ressaltou que, para acelerar o ritmo de investimentos, o governo deve dar uma dire��o aos investimentos, tanto p�blicos quanto privados.

"O governo deve investir mais em infraestrutura, mas tamb�m definir concess�es, aprovar investimentos privados, fazer normas para que setores sejam explorados", concluiu Messenberg.


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