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Estado de Minas

Ind�stria � pilar para o desenvolvimento, diz Dieese


postado em 15/03/2012 14:36

Os fracos n�meros da produ��o industrial de 2011, alta de apenas 0,3% ante 2011, que tamb�m j� se refletem neste in�cio de ano (em janeiro, a ind�stria recuou 2,1% na compara��o com dezembro) refor�aram as percep��es de que o Pa�s passa por um processo de desindustrializa��o. O pr�prio governo admitiu, nesta semana, publicamente a fragilidade do setor, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a ind�stria brasileira precisa de prote��o contra os importados, beneficiados pela taxa de c�mbio. O diretor t�cnico do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), Clemente Ganz L�cio, diz que a ind�stria est� diretamente associada � estrat�gia mais geral de desenvolvimento de qualquer pa�s.

Para L�cio, a economia brasileira se reestruturou com base na renda via cr�dito, o que nem sempre � o caminho mais saud�vel, enquanto os investimentos em produ��o foram relegados a um segundo plano. "Tornou-se uma quest�o estrutural, porque al�m de a economia ter sido estruturada com base na renda do cr�dito, a ind�stria passou a sofrer os impactos negativos de um c�mbio valorizado, gerando forte concorr�ncia da ind�stria chinesa", diz. "Essa combina��o fragiliza a nossa estrat�gia industrial. Penso que daqui a um ano poderemos sofrer novamente as consequ�ncias estruturais, com queda continuada da renda, do trabalho, do emprego na ind�stria e descontinuidade dos investimentos".

No setor cal�adista, por exemplo, um dos mais atingidos pelo c�mbio valorizado e a concorr�ncia dos importados mais baratos da China, s� em 2011 foram fechados 11 mil postos de trabalho, segundo a Associa��o Brasileira das Ind�strias de Cal�ados (Abical�ados).

O quadro de funcion�rios na ind�stria cal�adista encerrou 2011 com um total de 337,5 mil empregados depois de ter contabilizado 347,1 mil trabalhadores no final de 2010. A situa��o neste segmento � preocupante porque essa m�o-de-obra passa para os setores da constru��o civil e servi�os. "Os trabalhadores, quando n�o v�o para a constru��o, abrem pequenos neg�cios", diz a Abical�ados.


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