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Estado de Minas

Governo pode incluir setor t�xtil na desonera��o da folha de pagamento


postado em 15/03/2012 15:40

O governo poder� anunciar em duas semanas mudan�as no Plano Brasil Maior para desonerar a folha de pagamento do setor t�xtil. Hoje (15), o representante da Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil e de Confec��o (Abit), Agnaldo Diniz Filho, esteve com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir uma redu��o na al�quota cobrada sobre a folha de pagamento, que ficaria inferior a 1,5%, como foi adotado para o setor de confec��es. Segundo ele, a desonera��o foi discutida na reuni�o e Mantega sinalizou favoravelmente � mudan�a.

Lan�ado em agosto do ano passado, o Plano Brasil Maior socorreu os setores sens�veis ao c�mbio e � concorr�ncia com os produtos importados reduzindo a al�quota do INSS de 20% para zero, mas, em contrapartida, passou-se a cobrar uma al�quota de 1,5% sobre o faturamento.

“Notamos uma possibilidade, uma tend�ncia de diminui��o de 1,5% na folha. O setor t�xtil n�o est� participando dessa pol�tica e, sim, o setor de confec��o. O percentual n�o foi definido, mas defendemos de 0,8% a 1%”, disse Agnaldo Diniz Filho. Ele argumenta que a redu��o elevar� a competitividade do setor com os produtos importados, diante da concorr�ncia classificada por ele como predat�ria. A maior queixa do setor, segundo ele, � contra a China.

O representante do setor t�xtil disse ainda que o Mantega indicou, durante a reuni�o, que haver� um ajustamento [redu��o] da al�quota de 1,5%, reduzindo os custos do setor. No setor de confec��o, informou, o custo de produ��o � composto em aproximadamente 50% com a folha de pagamento.

“Para competir com pa�ses que t�m um custo de m�o de obra baix�ssima, como a China, � preciso que o Minist�rio da Fazenda consiga reduzir o peso da folha de pagamento na produ��o. Passar� a ser uma vantagem competitiva”, destacou.

Jos� Luiz Diaz Fernandez , representante da Associa��o Brasileira das Ind�strias do Mobili�rio (Abim�vel), que tamb�m participou do encontro com Mantega, pediu uma maior desonera��o da folha de pagamento para voltar a participar do Plano Brasil Maior.

“O governo est� sinalizando com 1%. Estamos conversando com o setor para mostrar que o governo est� dando essa colabora��o ao conversar novamente e o setor deve flexibilizar o pleito de 0,8% e chegar a 1%. Cada um deve ceder um pouco”, disse. Pelos c�lculos da Abim�vel, aproximadamente 75% das empresas do setor passariam a ser beneficiadas com a redu��o.

Em S�o Bento do Sul, Santa Catarina, onde existe um polo eminentemente exportador, a economia prevista com a desonera��o da folha, segundo Fernandez, � R$ 7 milh�es por ano para as 175 empresas da regi�o.


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