A indica��o de um piso para a taxa Selic em 9% ao ano, sugerida pela ata da �ltima reuni�o do Copom, divulgada hoje, abriu espa�o no mercado dom�stico de c�mbio para ajustes de posi��es, que enfraqueceram o d�lar ante o real. Isso porque, do ponto de vista do mercado, o juro b�sico do Pa�s neste n�vel ainda seria bastante atrativo ao investidor estrangeiro, podendo ainda estimular novos ingressos de recursos, mesmo ap�s as medidas cambiais j� adotadas, disse o economista Sidnei Nehme, s�cio-diretor da NGO Corretora de C�mbio. Al�m disso, o recuo da moeda norte-americana no mercado internacional pesou sobre a forma��o do pre�o local.
A queda do d�lar � vista no fim da sess�o, no entanto, respeitou o piso informal de R$ 1,80 com o qual o mercado passou a trabalhar desde a �ltima quarta-feira, ap�s o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitir que o Pa�s tem um c�mbio administrado, cuja margem de oscila��o seria de R$ 1,70 a R$ 1,90. Isso s� foi poss�vel hoje porque, ap�s ficar ausente por sete sess�es, o Banco Central interveio com dois leil�es de compra de moeda � vista a partir do meio-dia e ainda definiu taxas de corte acima de R$ 1,80 e tamb�m do pre�o de mercado da moeda naquele momento.
No fechamento, o d�lar � vista estava em R$ 1,8040 no balc�o, com queda de 0,28%, sendo que a m�nima mais cedo foi de R$ 1,7870 (-1,22%). Na m�xima, o pronto atingiu R$ 1,8090 (est�vel). Na BM&F, o d�lar spot terminou com baixa de 0,14%, a R$ 1,8054 - na m�xima da sess�o; a m�nima foi de R$ 1,7983.