A semana come�a com o vencimento de op��es sobre a��es ditando o ritmo da Bovespa, o que deve intensificar o vaiv�m dos neg�cios locais, que j� recebem pouca inspira��o dos mercados internacionais para o dia. � espera de uma for�a motriz capaz de estimular novas compras, os investidores operam na linha d'�gua, com os �ndices acion�rios em Nova York e na Europa oscilando entre leves altas e baixas. Esse clima morno tempera o notici�rio envolvendo as blue chips, alvos da briga entre "comprados" e "vendidos" no exerc�cio de hoje.
O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, afirma, em relat�rio, que ap�s uma forte rea��o dos mercados globais no come�o desse ano, os investidores est�o �vidos por not�cias que justifiquem a continuidade da compra de ativos de risco. "Por�m, a fonte de novas not�cias pode estar secando, podendo levar em breve a um movimento de realiza��o de lucros nos mercados", avalia. No ano at� a semana passada, o Ibovespa acumula alta de quase 20%.
Enquanto no exterior a aus�ncia de not�cias relevantes no front econ�mico deixa os neg�cios sem vi�s definido, aqui no Brasil as a��es da Vale podem ser penalizadas pelo notici�rio desfavor�vel em pleno dia de vencimento de op��es sobre a��es.
A companhia relatou problemas no escoamento da produ��o pela Estrada de Ferro Caraj�s, ap�s um acidente na ponte ferrovi�ria na noite da �ltima sexta-feira. Al�m disso, a Ordem dos Advogados do Brasil no Par� (OAB/PA) decidiu exigir que o governo estadual cobre R$ 5 bilh�es por ano das mineradoras que atuam no Estado, como pagamento pelo explora��o de recursos h�dricos na regi�o.
J� a Petrobras realiza hoje a Assembleia Geral Ordin�ria (AGO), na qual deve enfrentar questionamentos dos minorit�rios quanto � queda de mais de 50% no lucro l�quido do trimestre passado. Tamb�m devem haver perguntas sobre a escolha independente de Josu� Gomes da Silva para o Conselho, uma vez que ele � visto como algu�m ligado ao governo.
Para a taxa de c�mbio, o mercado financeiro elevou a estimativa para o d�lar ao final de 2013, segundo a pesquisa do BC. De acordo com o levantamento, a mediana das previs�es para a taxa de c�mbio no fim do pr�ximo ano subiu de R$ 1,75 para R$ 1,80. Alguns economistas dizem que esse seria o novo piso informal do d�lar estabelecido pela equipe econ�mica. Essa foi a primeira mudan�a do n�mero ap�s 14 semanas seguidas de previs�es inalteradas. Para 2012, contudo, a aposta para o d�lar no fim do ano seguiu em R$ 1,75 pela sexta semana consecutiva.
Nos EUA, a unidade de Chicago do Federal Reserve informou que a atividade industrial do Meio Oeste subiu 1,3% em janeiro ante dezembro, com o aumento na produ��o de autom�veis.