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Estado de Minas

Inadimpl�ncia de pessoa f�sica permanece alta


postado em 27/03/2012 14:21

Apesar de apresentar m�dia est�vel de 5,8% tanto em janeiro quanto em fevereiro, a inadimpl�ncia permanece em patamar alto e �, de acordo com o Banco Central (BC), um dos principais fatores respons�veis pela alta do spread banc�rio, que � a diferen�a entre a taxa Selic e os juros cobrados pelos bancos no mercado.

N�meros apresentados hoje (27) pelo BC mostram que a taxa de inadimpl�ncia para pessoas f�sicas (7,6%) � bem superior � registrada para pessoas jur�dicas ( 4,1%).

“A estabilidade da inadimpl�ncia de fato veio crescendo gradualmente em 2011. Essa resist�ncia ao decl�nio, apesar do crescimento da renda e do emprego, se reflete em spreads e, naturalmente, vai repercutir nas taxas de juros”, disse o chefe do Departamento Econ�mico do BC, T�lio Maciel.

De acordo com o Banco Central, o spread m�dio apresentou varia��o, em pontos percentuais, de 27,8 em janeiro para 28,4 em fevereiro. Para pessoas f�sicas, o patamar subiu de 45,1 pontos em janeiro para 45,4 pontos em fevereiro, enquanto para pessoa jur�dicas caiu de 28,7 pontos percentuais para 28,6.

Parte da inadimpl�ncia, segundo Maciel, deve-se a fatores sazonais referentes a fevereiro. “[Nesse m�s] h� maior concentra��o de pagamentos entre impostos e matr�culas escolares, o que acaba se refletindo em algumas modalidades de cr�dito � pessoa f�sica”, disse Maciel

Ele acrescentou que o cr�dito rotativo tamb�m reflete a sazonalidade do in�cio do ano. “O cr�dito rotativo cai bastante em dezembro, com o pagamento do d�cimo terceiro sal�rio mas, no in�cio do ano, h� um retorno sazonal nessas modalidades, e isso est� associado � maior concentra��o de gastos e � falta de planejamento”.

Maciel explicou que, a partir de agora, a inadimpl�ncia tende a cair. “Ap�s essa estabilidade, a perspectiva � que ocorra uma revers�o a m�dio prazo, j� que o emprego cresce de maneira robusta, com indicadores muito positivos em termos de ocupa��o e de rendimento real”, disse o economista. “Com isso, o segundo semestre dever� apresentar taxas de inadimpl�ncia mais baixas”.


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