A crise nos pa�ses mu�ulmanos virou tema do discurso da presidenta Dilma Rousseff hoje (29), no encerramento da 4ª C�pula do Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul), em Nova Delhi, na �ndia. Dilma defendeu a busca pela paz na Palestina e na S�ria e o direito de o Ir� desenvolver seu programa nuclear, desde que com fins pac�ficos. A presidenta defendeu a amplia��o do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, formado por 15 pa�ses, dos quais apenas cinco t�m assento permanente.
Dilma condenou ainda a ado��o de san��es de forma indiscriminada e repudiou a viol�ncia e as viola��es aos direitos humanos. A presidenta ressaltou que o caminho � o da diplomacia e do di�logo. Segundo ela, os pa�ses do Brics podem colaborar na busca pela paz. “Os olhos do mundo est�o voltados para n�s e somos, sem d�vida, a esperan�a”, disse.
Nas negocia��es sobre a defini��o territorial da Palestina, Dilma advertiu que a ado��o de restri��es econ�micas e financeiras na regi�o s� agrava a situa��o como um todo. “[A ado��o] indiscriminada de san��es tem provocado a deteriora��o das rela��es [como um todo]”, disse ela.
Em rela��o � onda de viol�ncia que domina a S�ria h� um ano, provocando pelo menos 9 mil mortos e den�ncias de viola��es de direitos humanos, como estupros, torturas e agress�es a crian�as e adolescentes, a presidenta condenou os atos violentos.
Para a presidenta, � fundamental tamb�m que o Ir� tenha o direito de desenvolver seu programa nuclear. Ela ressaltou que o Brasil � favor�vel �s pesquisas nucleares com fins pac�ficos. A comunidade internacional desconfia que os iranianos desenvolvam armas at�micas nas suas pesquisas.
Dilma chegou anteontem (27) � �ndia, onde fica at� o dia 31. tamb�m participaram das reuni�es da 4ª C�pula do Brics o primeiro-ministro da �ndia, Manmohan Singh, e os presidentes Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (R�ssia) e Jacob Zuma (�frica do Sul). Todos concederam entrevista coletiva conjunta hoje.