O consumo nacional de energia el�trica cresceu 4,1% em fevereiro, em compara��o com fevereiro de 2011, e 3,8% no per�odo de 11 meses. Os dados foram divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), vinculada ao Minist�rio de Minas e Energia. A alta do consumo foi puxada pela ind�stria e pelo com�rcio, com aumento de 4,5% em cada setor. O consumo residencial cresceu um pouco menos, 2,8%.
De acordo com a an�lise da EPE, o consumo industrial indica “in�cio de recupera��o da ind�stria” e foi mais expressivo nas regi�es Norte (14,9%) e Centro-Oeste (22,8%), “pela produ��o de novas ind�strias recentemente instaladas, que contribu�ram para o aquecimento das atividades do setor de extra��o mineral nos estados de Goi�s, Mato Grosso e do Par�”.
O documento ressalta que as previs�es da EPE para o crescimento do consumo das ind�strias em 2012, de 4,7%, est�o “em conson�ncia” com uma retomada gradual da produ��o nacional do setor industrial ao longo do ano.
Embora tamb�m tenha apresentado crescimento de 4,5% em fevereiro, o com�rcio apresenta ritmo de alta mais lento do que o verificado no ano passado e ainda registra desempenho abaixo da m�dia dos �ltimos 12 meses (5,7%). Em fevereiro, as regi�es Sul e Nordeste sustentaram o resultado e, juntas, contribu�ram com cerca de 60% do acr�scimo do uso de energia verificado no com�rcio brasileiro.
No Sul, os destaque foram Santa Catarina, onde o consumo cresceu 12,5% influenciado pela expans�o do segmento atacadista; e Rio Grande do Sul (8,4%), refletindo a antecipa��o da safra por causa do calor e da estiagem, que impactou o consumo comercial.
J� no Nordeste, as eleva��es mais intensas foram observadas em Pernambuco (10,8%), com aumento das demandas no setor de turismo em fun��o do carnaval, e no Cear� (14,1%), onde houve, segundo a EPE, influ�ncia estat�stica de uma baixa base de compara��o, j� que, em fevereiro do ano passado, o consumo de energia praticamente n�o variou.
Em rela��o ao consumo residencial, com expans�o de 2,8%, o documento destaca que o resultado foi influenciado pelo clima, com temperaturas mais baixas que no ano passado, sobretudo no Sudeste, e pelo chamado efeito calend�rio, j� que 2012 tem um dia a mais por ser ano bissexto, “o que atenuou, em parte, o efeito redutor do carnaval”.