A presidenta Dilma Rousseff ressaltou hoje (3) que o lan�amento de medidas de incentivo � ind�stria � uma rea��o aos impactos da crise econ�mica internacional e ao protecionismo adotado por alguns pa�ses desenvolvidos. Para ela, � poss�vel garantir o est�mulo ao setor industrial, o aquecimento da economia, sem adotar a��es que prejudiquem os trabalhadores brasileiros. Dilma disse ainda que no modelo de desenvolvimento econ�mico brasileiro exige uma ind�stria forte e inovadora.
“A melhor sa�da para a crise n�o est� na velha receita da recess�o e da precariza��o do trabalho. Essa tem sido para n�s a f�rmula do fracasso”, disse Dilma, sem se referir diretamente �s medidas adotadas por alguns pa�ses europeus.
Em seguida, a presidenta ressaltou que o Brasil tem demonstrado que n�o existe incompatibilidade entre cortar gastos e permitir o crescimento econ�mico. “� poss�vel gastar com parcim�nia”, disse. “O governo n�o vai abandonar a ind�stria brasileira”, completou.
Dilma destacou que o governo tem os “instrumentos” necess�rios para garantir os incentivos � produ��o interna e que “n�o vai deixar” de us�-los. A presidenta pediu o apoio dos 19 conselhos formados por empres�rios, trabalhadores e integrantes do governo que representam 11 setores da produ��o nacional.
Segundo Dilma, para executar medidas estruturais � necess�rio coloc�-las em pr�tica por etapas, sem a�odamento. A presidenta reiterou que os efeitos da crise econ�mica internacional s�o acompanhados “atentamente” pelo governo. Ela lembrou que as medidas adotadas de forma pontual s�o mais eficientes, pois a economia � din�mica.
“[Temos de] utilizar [nossa] capacidade de um acompanhamento sistem�tico porque a economia � din�mica e requer do governo a��es constantes”, destacou a presidenta, cobrando de todos os presentes no lan�amento das medidas, que fazem parte do Plano Brasil Maior, empenho na execu��o. “Meu governo estar� sempre ao lado do desenvolvimento com a prote��o da ind�stria e emprego.”