Entre os 19 setores analisados pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), o setor de ve�culos automotores foi o que registrou, no m�s de fevereiro, a maior queda de faturamento, quando comparada a fevereiro de 2011. O recuo foi de 24,2%, bem acima da retra��o verificada em janeiro, de 9,4%.
Na outra ponta, o setor que mostrou o melhor resultado foi o de material eletr�nico e comunica��o, que subiu 37,7%. Seguiu-se a ele o setor de madeira (16,8%), m�quinas, aparelhos e materiais el�tricos (15,4%) e papel e celulose (13,1%).
A perda de dinamismo do setor de ve�culos se viu tamb�m nos demais indicadores de atividade analisados pela CNI. As horas trabalhadas, por exemplo, recuaram 6% de fevereiro de 2011 para fevereiro deste ano e a utiliza��o da capacidade instalada ficou abaixo da de fevereiro do ano passado (-3,9 ponto porcentual), o que aponta crescimento da ociosidade do setor.
Mesmo diante desse desaquecimento, o emprego na ind�stria automotiva, no entanto, continuou crescendo em fevereiro, embora em ritmo mais lento: passou de uma expans�o de 2,9% em janeiro para 2% no m�s seguinte. "Os indicadores de emprego demoram mais para aparecer. Isso � mais lento devido � falta de flexibilidade da lei no Brasil. H� resist�ncia para o industrial demitir, pois ele perde o funcion�rio treinado e tamb�m porque � muito caro o processo de demiss�o", avaliou o economista da CNI, Marcelo D'�vila.
M�quinas e equipamentos
No setor de m�quinas e equipamentos, mostra o informativo da CNI a expans�o do faturamento desacelerou � metade, de janeiro para fevereiro, passando de 13,1% para 6,4%. "O setor de m�quinas e equipamentos aponta claro enfraquecimento da atividade", segundo an�lise de t�cnicos da Confedera��o.
As horas trabalhadas, que registraram crescimento de 0,6% em janeiro, recuaram 2,7% em fevereiro. Segundo os t�cnicos, a situa��o � muito diferente da vista em meses anteriores, quando as horas trabalhadas apontaram crescimento cont�nuo.
O N�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (Nuci) no setor acompanhou a queda das horas trabalhadas. Em fevereiro, o indicador ficou 1,2 ponto porcentual abaixo do verificado em igual m�s de 2011.