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Estado de Minas

Senado da Argentina come�a a analisar proposta de expropria��o da YPF


postado em 17/04/2012 07:48

Em meio � pol�mica sobre a expropria��o pelo governo da empresa petrol�fera espanhola YPF, o Senado argentino analisa hoje (17) a proposta de estatiza��o, enviada pela presidenta Cristina Kircher. Pelo texto, 51% das a��es da companhia ser�o expropriadas - dos quais o governo federal ficar� com 26,06% e as regi�es produtoras com 24,99% -, enquanto os restantes 49% ser�o responsabilidade das prov�ncias (estados) nas quais a empresa atua.

A decis�o foi anunciada ontem (16) por Cristina Kirchner que assinou decreto pedindo urg�ncia na tramita��o do projeto de lei no Congresso. Ela disse ainda que por 30 dias a empresa YPF ficar� sob interven��o do governo e responsabilidade do ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido.

Para a presidenta, a medida � urgente porque a Argentina, se mantiver a atual pol�tica de explora��o de petr�leo e hidrocarbonetos, ser� um “pa�s invi�vel”. “[A Argentina] � o �nico pa�s na Am�rica Latina que n�o maneja seus recursos naturais", disse Cristina Kirchner. No entanto, ela disse que a medida n�o � de “nacionaliza��o” e sim de “expropria��o”.


Como exemplo, a presidenta mencionou alguns dos pa�ses que t�m o controle da maioria dos recursos de hidrocarbonetos, como a Ar�bia Saudita, o Ir�, a China, Venezuela, o M�xico, Chile, Uruguai, a Nig�ria, os Emirados �rabes Unidos, o Iraque, Kuwait e a Noruega. De acordo com ela, o governo do Brasil mant�m 51% do controle das explora��es no territ�rio brasileiro.

Poucas horas ap�s o an�ncio de Cristina, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, criticou a decis�o e informou que tomar� medidas para defender os interesses espanh�is. "O governo condena absolutamente o poder arbitr�rio de decis�o argentina”, disse ele.

Em visita a Bras�lia, a secret�ria de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que ainda n�o dispunha de detalhes sobre a proposta argentina, mas que a considerava arriscada. Para ela, o ideal � o modelo atual de concorr�ncia e do mercado de commodities.


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