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Estado de Minas

Recursos arrecadados em aeroportos devem ser para melhoria de servi�os, dizem pilotos


postado em 17/04/2012 16:27 / atualizado em 17/04/2012 16:49

O Brasil precisa com urg�ncia de "uma pol�tica para a avia��o que saia das planilhas e entre realmente em execu��o", defendeu hoje, no Senado, o presidente da Associa��o de Pilotos e de Propriet�rios de Aeronaves, George C�sar Araripe. Ao participar de audi�ncia p�blica na Subcomiss�o Tempor�ria da Avia��o Civil, vinculada � Comiss�o de Servi�os de Infraestrutura, ele reivindicou tamb�m que os recursos arrecadados nos aeroportos sejam revertidos para a melhora dos servi�os. Na ocasi�o, foram abordadas as pol�ticas p�blicas para o desenvolvimento da avia��o no pa�s.

Segundo Araripe, esses recursos "v�o para o Tesouro Nacional e retornam minguados [para o setor], que passa por contingenciamentos anuais. Grande parte do dinheiro vai para compor o super�vit prim�rio, que o governo faz todo ano". Integrante do Conselho Consultivo da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), Araripe disse que a concess�o dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Bras�lia (DF) mostra que o governo “est� perdido e n�o sabe o que fazer ante uma situa��o de caos irrevers�vel, sem solu��o no curto prazo.” Para ele, � preciso ouvir quem trabalha no setor. “Queremos apenas ser ouvidos e ajudar a melhorar, porque o setor a�reo tem que estar nas m�os de quem realmente entende do assunto, pois a avia��o n�o � uma brincadeira", disse o piloto.


Araripe sugeriu que o pa�s implante uma pol�tica de explora��o do tr�fego a�reo com finalidade tur�stica na Regi�o Amaz�nica. Segundo o piloto, o turismo a�reo no Caribe arrecada anualmente US$ 240 bilh�es. A secret�ria de Navega��o A�rea Civil da Secretaria de Avia��o Civil (SAC), da Presid�ncia da Rep�blica, Clarisse Bertoni, reconheceu que "a satura��o nos aeroportos atualmente � relevante", e a frota aumenta 4,3% ao ano, com tend�ncia de continuar nesse ritmo.

Segundo ela, a secretaria tem mapeado os desafios do setor, que est�o contemplados em planos de a��o que o governo procura implantar "com ampla participa��o da sociedade e das entidades setoriais". J� o vice-presidente da Associa��o Brasileira de Avia��o Geral (Abag), Ricardo Nogueira, observou que � preciso dinamizar a avia��o no pa�s, setor que ele considera uma das “pernas” do desenvolvimento. “Mas � preciso ter condi��es de voar, ter reduzidos os custos nos aeroportos e ter lugar para desembarcar", afirmou. A Abag tem 75 empresas de avia��o associadas.


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