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Estado de Minas

Cons�rcio de Belo Monte ir� � Justi�a contra greve


postado em 23/04/2012 14:30

O Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM), respons�vel pelas obras na Usina Hidrel�trica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), informou que est� tomando as medidas judiciais cab�veis contra uma nova greve de seus funcion�rios, deflagrada nesta segunda-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores da Constru��o Pesada do Par� (Sintrapav-PA).

Segundo o cons�rcio, a paralisa��o surgiu do n�o atendimento pelo CCBM de reivindica��es realizadas fora da data-base da categoria e "em plena vig�ncia" de Acordo Coletivo de Trabalho, que tem validade at� outubro de 2012. "Por esta raz�o, amparado na legisla��o vigente, (o CCBM) est� tomando todas as medidas judiciais visando o encerramento do movimento e o retorno dos funcion�rios ao trabalho", diz o cons�rcio, em comunicado.

O CCBM tamb�m diz que "segue, como sempre esteve, aberto ao di�logo com seus trabalhadores" e afirma esperar que o movimento grevista "transcorra em clima de normalidade, sem atos de vandalismo".

No final de mar�o, trabalhadores de Belo Monte paralisaram as atividades de algumas das cinco frentes de trabalho da constru��o da hidrel�trica, ap�s trabalhadores das usinas do Rio Madeira (RO) Santo Antonio e Jirau terem iniciado movimento semelhante visando melhoria salarial e de condi��es de trabalho. O CCBM exigiu o retorno dos oper�rios ao trabalho para iniciar as negocia��es.



Segundo trabalhadores entrevistados pelo Grupo Estado, na �ltima rodada de negocia��o, na semana passada, o CCBM teria proposto um aumento do vale-alimenta��o para R$ 110, ante os atuais R$ 95 ainda assim abaixo do valor pedido pelos trabalhadores, de R$ 300. Al�m disso, sugeriu manter os seis meses entre os recessos para os trabalhadores visitarem as fam�lias, rejeitando o pedido de redu��o do tempo de "baixada". Na pauta de reivindica��es dos trabalhadores constam, ainda, a melhoria nos transportes (troca de �nibus), revis�o de sal�rios (equipara��o salarial) e cumprimento de cl�usulas do acordo coletivo.

Ap�s a �ltima reuni�o, realizada na ter�a-feira passada, os trabalhadores decidiram, em assembleias realizadas em cada um dos canteiros de obras - Porto e Acessos, Canais e Diques, Pimental, Belo Monte e Infraestrutura -, n�o aceitar a contraproposta apresentada pelo CCBM e cruzar os bra�os por tempo indeterminado e o Sintrapav notificou os empreendedores e o Minist�rio do Trabalho sobre a greve.

Atualmente, as obras de constru��o de Belo Monte contam com cerca de 7 mil trabalhadores contratados, al�m de aproximadamente 2 mil terceirizados. Segundo o Sintrapav-PA, apenas seguem trabalhando cerca de 800 pessoas, que atuam na presta��o de servi�os considerados essenciais, como alimenta��o e limpeza.


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