A arrecada��o federal em mar�o somou R$ 82,367 bilh�es, o maior valor registrado para o m�s, segundo divulgou h� pouco a Receita Federal. Descontada a infla��o oficial pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta foi 10,26% sobre o resultado de mar�o do ano passado.
No primeiro trimestre, a arrecada��o somou R$ 257,678 bilh�es, valor 7,32% maior que no ano passado, tamb�m levando em conta a varia��o do IPCA, o que acarretou o maior montante registrado para o per�odo. Houve crescimento em rela��o a fevereiro, quando o aumento real acumulado somava 5,99%.
O Fisco atribui a eleva��o ao pagamento de d�bitos em atraso com a Receita, in�cio da cobran�a de Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) sobre derivativos financeiros, volume de vendas, crescimento da massa salarial e aumento da lucratividade das empresas. Esses fatores se refletiram na arrecada��o do m�s passado.
Segundo a Receita, os tributos que mais impulsionaram o crescimento da arrecada��o em 2012 foram o Imposto de Renda das Pessoas Jur�dicas (IRPJ) e a Contribui��o Social sobre o Lucro L�quido (CSLL), ligados aos lucros das empresas, e as receitas da Previd�ncia Social, relacionadas � formaliza��o do mercado de trabalho. O PIS e a Contribui��o para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que refletem o volume de vendas, tamb�m apresentam crescimento real no ano.
A queda da produ��o industrial, no entanto, pode ser percebida na arrecada��o menor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Considerada a infla��o, as receitas do IPI ca�ram 7,27% no acumulado do ano. O montante exclu� o IPI vinculado a produtos importados.
Apesar da melhora na arrecada��o no in�cio do ano, a Receita prev� um ritmo menos intenso de crescimento nos pr�ximos meses. O �rg�o projeta que o crescimento real da arrecada��o (descontado o IPCA) encerre o ano entre 4,5% e 5%.