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Estado de Minas

Ata do Copom mant�m previs�o de aumento zero para gasolina


postado em 26/04/2012 10:43

O Banco Central (BC) manteve a expectativa de que a gasolina e o g�s de cozinha devem terminar o ano com pre�os est�veis. De acordo com a ata da reuni�o de abril do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) divulgado nesta quinta-feira pelo BC, a estimativa de eleva��o do pre�o do combust�vel seguiu em 0% em 2012 no caso dos dois derivados de petr�leo, exatamente como estimado na ata divulgada em mar�o.

J� a expectativa de reajuste do pre�o da eletricidade neste ano caiu de 2,3% previstos em mar�o para 1,3% em abril. Quanto �s tarifas de telefonia fixa em 2012, o BC manteve a aposta de que o pre�o deve ter alta de 1,5%, exatamente como em mar�o.

Para o conjunto de tarifas p�blicas, os chamados pre�os administrados, o BC manteve a expectativa de que aumento acumulado em 2012 de 4%, mesmo cen�rio previsto em mar�o.

Taxa neutra

O Copom repete na ata que ocorreram mudan�as estruturais significativas na economia brasileira. Essas mudan�as determinaram recuo nas taxas de juros em geral, e, em particular na taxa neutra.

"Apoiam essa vis�o, entre outros fatores, a redu��o dos pr�mios de risco, consequ�ncia direta do cumprimento da meta de infla��o pelo oitavo ano consecutivo, da estabilidade macroecon�mica e de avan�os institucionais", diz a ata divulgada nesta manh�.


Al�m disso, diz o documento, o processo de redu��o dos juros foi favorecido por mudan�as na estrutura dos mercados financeiros e de capitais, pelo aprofundamento do mercado de cr�dito e pela gera��o de super�vits prim�rios consistentes com a manuten��o de tend�ncia decrescente para a rela��o entre d�vida p�blica e PIB.

Para o Copom, todas essas transforma��es caracterizam-se por um elevado grau de perenidade - embora, em virtude dos pr�prios ciclos econ�micos, revers�es pontuais e tempor�rias possam ocorrer - e contribuem para que a economia brasileira hoje apresente s�lidos indicadores de solv�ncia e de liquidez.

A ata tamb�m repete avalia��o do Copom de que tem contribu�do para a redu��o das taxas de juros dom�sticas, inclusive da taxa neutra, o aumento na oferta de poupan�a externa e a redu��o no seu custo de capta��o. Na avalia��o do Comit�, essa mudan�as s�o de car�ter permanente.

Cr�dito


A ata revela que o BC trabalha com a hip�tese de que o mercado de cr�dito deve apresentar expans�o "moderada". Os membros do Copom afirmam que "o cen�rio central tamb�m contempla expans�o moderada do cr�dito". Ainda sobre esse tema, o BC classificou como "oportunas iniciativas no sentido de moderar concess�es de subs�dios por interm�dio de opera��es de cr�dito".

Em mar�o, o estoque das opera��es de cr�dito aumentou 1,7% na compara��o com fevereiro e atingiu R$ 2,069 trilh�es. Em 12 meses, houve expans�o acumulada de 18%. Ontem, o BC repetiu a perspectiva de que a carteira deve ter crescimento de 15% no acumulado de 2012. Ou seja, o cr�dito deve moderar nos pr�ximos meses.


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