(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ind�stria voltar� a crescer no 2� semestre, prev� Fiesp


postado em 26/04/2012 14:36

A valoriza��o do d�lar, a redu��o do juro b�sico e dos spreads banc�rios e o fim da guerra dos portos n�o ser�o suficientes para estimular a recupera��o da ind�stria antes do segundo semestre. Na opini�o do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos (Depecon) da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Francini, o governo precisar� fazer mais para tirar a ind�stria de transforma��o da "UTI" ainda nesta primeira metade do ano.

Segundo ele, todas as iniciativas recentes do governo est�o na dire��o certa, mas levam tempo para gerar o efeito desejado de reanimar a atividade industrial. Para reaquecer a produ��o no curto prazo, Francini avalia que teria sido mais eficiente uma desonera��o da folha de pagamentos mais ambiciosa que a prevista no plano Brasil Maior. "Deveria ser mais ampla e mais forte", afirma.

A federa��o previu que o Indicador do N�vel Atividade (INA) da ind�stria paulista deve fechar o ano em 0%, na melhor das hip�teses, tendo em vista os resultados acumulados at� agora, de queda de 6,1% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo per�odo de 2011. No m�s de mar�o, o indicador caiu 0,5% em termos ajustados sazonalmente, decepcionando a entidade, que previa a continuidade da recupera��o observada em fevereiro (de 1,8% ap�s revis�o).

Para o PIB, a Fiesp espera um crescimento no primeiro trimestre deste ano de 0,7% na compara��o com o �ltimo trimestre de 2011. Para ano de 2012, a entidade estima uma expans�o de 2,6% do PIB na compara��o com o ano anterior. Segundo Francini, a ind�stria de transforma��o dar� uma contribui��o nula para o PIB nacional neste ano. J� a ind�stria como um todo deve apontar um crescimento de 1,4% na compara��o com 2011.



Desonera��o

O dirigente diz que a Fiesp defendeu uma desonera��o da contribui��o ao INSS para toda a ind�stria de transforma��o, sem que isso gerasse �nus para a receita do governo. A proposta previa que o al�vio tribut�rio da ind�stria fosse compensado por um aumento da carga de impostos de outros setores da economia, como o financeiro, o de servi�os e o de com�rcio.

"Nada mais justo, pois a ind�stria de transforma��o responde por 15% do PIB nacional e arca com 35% dos impostos recolhidos", diz Francini. Essa maior abrang�ncia da desonera��o, diz, seria mais eficaz no curto prazo do que a aprova��o pelo Senado da Resolu��o 72, que acaba com a guerra dos portos mas s� entrar� em vigor no in�cio de 2013.

Uma desonera��o mais generosa do que o recolhimento de 1% do faturamento para o INSS tamb�m surtiria maior efeito imediato, avalia ele, do que o aumento da taxa cambial, que deve chegar a R$ 2 no final deste ano, conforme previs�es da Fiesp. Francini diz ainda que uma desonera��o completa da folha de pagamentos teria mais impacto do que o corte de juro que vem sendo promovido pelo Banco Central, levando a Selic a 9% no �ltimo encontro, na semana passada.

"Os fluxos comerciais s�o de prazo m�dio e tudo isso leva tempo para surtir efeito. A ind�stria foi agredida ao longo de muitos anos e est� na UTI. N�o tem milagre", diz, refor�ando que zerar o recolhimento do INSS n�o seria uma m�gica, mas resultaria em uma rea��o mais r�pida da atividade industrial.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)