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Estado de Minas

Trabalhadores de 8 estados protestam por melhores condi��es de trabalho na ind�stria av�cola


postado em 26/04/2012 13:55 / atualizado em 26/04/2012 14:10

Trabalhadores da ind�stria de alimenta��o fizeram um protesto hoje, na Avenida Paulista, em frente � Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), para reivindicar medidas para diminuir a ocorr�ncia de les�es por esfor�o repetitivo no setor. O ato reuniu trabalhadores de av�colas e frigor�ficos da Bahia, de S�o Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paran�.

Segundo a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores nas Ind�strias da Alimenta��o, Agroind�strias, Cooperativas de Cereais e Assalariados Rurais (Contac), esse segmento � o que registra a maior incid�ncia de doen�as trabalhistas no Brasil. Os organizadores estimaram a participa��o de 200 pessoas na manifesta��o, que n�o foi acompanhada pela pol�cia militar.

Conforme o presidente da Contac, Siderlei Oliveira, cerca de 25% dos trabalhadores do setor, que emprega um milh�o de pessoas no pa�s, est�o afastados em raz�o de doen�as trabalhistas. Por causa desse problema, uma comiss�o da confedera��o ir� a Genebra, na Su��a, no dia 10 de maio, protocolar den�ncia na Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT). “Esperamos que, com a press�o internacional, essa situa��o possa mudar no Brasil”, declarou.


Segundo Oliveira, as doen�as de trabalho no setor se agravaram com o novo perfil da produ��o. “� uma situa��o que se acumulou nos �ltimos dez anos. Apesar dos mecanismos de seguran�a que existem hoje nas f�bricas, as mutila��es continuam, n�o mais com os cortes, mas uma mutila��o interna, com a atrofia dos membros dos m�sculos”, afirmou.

A Contac reivindica a aprova��o de uma norma regulamentadora (NR), atualmente em negocia��o com as empresas, e que ainda ser� discutida, posteriormente, no Minist�rio do Trabalho.

“A NR cont�m 16 itens, mas tr�s, especialmente, s�o essenciais. O primeiro � a diminui��o do tempo de exposi��o, reduzindo a carga hor�ria para seis horas di�rias. O segundo � o aumento do tempo de intervalo, que hoje � de tr�s intervalos de oito minutos a cada 50 minutos trabalhados, para dez minutos. Por fim, queremos a participa��o dos trabalhadores na implanta��o e fiscaliza��o da norma”, explicou o presidente.

Adauto Cardoso, de Carambe�, no Paran�, trabalha no setor de abate de perus e est� afastado h� dois anos em fun��o de problema nos ombros. O mesmo problema enfrenta Glic�ria Landim, que trabalha h� 28 anos em uma ind�stria que abate su�nos em Marau, Rio Grande do Sul. Atualmente, Glic�ria est� afastada da linha de produ��o, ap�s cirurgias no punho e no ombro, em decorr�ncia de les�es por esfor�o repetitivo. “Onde eu trabalho, muitas pessoas passam por essa situa��o”, relata a trabalhadora.


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