Os mercados europeus operam no azul nesta manh�. Em decis�o amplamente esperada, o Banco Central Europeu (BCE) manteve o juro inalterado em 1%. Mais cedo, os �ndices acion�rios eram amparados pelos leil�es de b�nus da Espanha e da Fran�a, considerados decentes.
Apesar da alta das bolsas europeias, o d�lar avan�a ante in�meras divisas mundiais, com os investidores adotando um posicionamento mais cauteloso no mercado internacional de c�mbio antes da divulga��o do Relat�rio de Emprego dos Estados Unidos, nesta sexta-feira. Por aqui, o foco de aten��o continua em torno das regras de remunera��o da poupan�a.
O d�lar ganhou impulso ontem, diante do decl�nio das taxas projetadas pelos DIs, em face da expectativa dos agentes financeiros de que � iminente a altera��o na caderneta de poupan�a, de forma a abrir caminho para recuos adicionais da taxa Selic. O d�lar abriu hoje em alta de 0,47%, a R$ 1,9300.
Nesta quarta-feira, o d�lar � vista no balc�o fechou em R$ 1,9210, com alta de 0,79%. No in�cio do dia, j� se esperava avan�o da divisa no mercado dom�stico, seguindo o agravamento do sentimento no ambiente externo. Ao longo do dia, por�m, a alta se intensificou com a percep��o entre agentes de mercado de que a altera��o na caderneta de poupan�a est� em via de efetiva��o. Cortes adicionais da taxa Selic - ainda que a taxa permane�a elevada ante padr�es internacionais - reduz o diferencial de juros, diminuindo um dos fatores de atratividade de recursos externos em dire��o ao Pa�s, o que favorece aprecia��o do d�lar.
Na agenda, entre os destaques est�o os pedidos semanais de aux�lio-desemprego nos Estados Unidos e a entrevista do presidente do BCE, Mario Draghi. No Pa�s, a aten��o dos investidores est� voltada para a expectativa em torno da caderneta de poupan�a.