O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que as mudan�as na remunera��o da poupan�a n�o ter�o consequ�ncias pol�ticas e que a proposta recebeu apoio de lideran�as partid�rias, centrais sindicais e grandes empres�rios.
“� importante para o governo fazer as reformas necess�rias para o pa�s, para que possamos continuar a ter bom desenvolvimento e crescimento sustent�vel. N�o � a pol�tica que nos pauta. Sabemos que a popula��o quer mais emprego, juros mais baixos e � isso que nos pauta”, disse Mantega ao anunciar a mudan�a.
O crit�rio atual de remunera��o da poupan�a – de 6,17% ao ano mais varia��o da taxa referencial (TR) – vai ser substitu�do pela varia��o da TR mais 70% da Selic, quando a taxa b�sica de juros chegar a 8,5% ao ano ou menos. Atualmente, a Selic est� fixada em 9% ao ano.
A altera��o valer� apenas para os dep�sitos feitos a partir da edi��o da medida provis�ria, o que ocorrer� amanh� (4). Assim, quem tem uma caderneta de poupan�a ter� o saldo corrigido de duas formas: pelo rendimento tradicional, para o dinheiro guardado at� hoje e pela nova regra, para os futuros dep�sitos.
Segundo Mantega, as mudan�as, que ser�o editadas por medida provis�ria e entrar�o em vigor nesta sexta, foram discutidas com lideran�as partid�rias e representantes sindicais e do empresariado. A medida, de acordo com ele, recebeu apoio dos setores consultados. “N�o houve nenhuma voz dissonante que disse que era inoportuno fazer isso, mesmo estando em ano eleitoral. N�o houve nenhuma cr�tica � medida. Houve sugest�es, recomenda��es, mas nenhuma cr�tica”, disse o ministro.
