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Estado de Minas

Novas regras para poupan�a permitir�o continuidade do crescimento sustent�vel, diz Mantega


postado em 03/05/2012 19:12 / atualizado em 03/05/2012 19:27

A mudan�a na remunera��o da poupan�a foi necess�ria para adequar o Brasil a uma nova realidade econ�mica e ajudar� na manuten��o do crescimento sustent�vel, disse hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com ele, a regra atual criaria um obst�culo para o Banco Central continuar a redu��o das taxas b�sicas de juros.

Para que possamos baixar juros para o cr�dito, temos de destravar sistema fazendo a modifica��o da poupan�a. Precisamos retirar esse limitador da queda das taxas”, disse o ministro, ao anunciar as novas regras para o rendimento da caderneta.

Segundo o ministro, ao permitir a manuten��o do ciclo de queda da Selic (juros b�sicos da economia), a altera��o cria condi��es para a continuidade do crescimento sustent�vel do pa�s. “Estamos em melhores condi��es que as economias europeias e norte-americana. Para dar continuidade ao crescimento sustent�vel, precisamos fazer reformas que reduzam o custo financeiro e barateiem o cr�dito”, declarou.


O crit�rio atual de remunera��o da poupan�a – de 6,17% ao ano mais varia��o da Taxa Referencial (TR) – vai ser substitu�do pela varia��o da TR mais 70% da Selic, quando a taxa b�sica de juros chegar a 8,5% ao ano ou menos. Atualmente, a Selic est� fixada em 9% ao ano.

A altera��o valer� apenas para os dep�sitos feitos a partir da edi��o da Medida Provis�ria. Assim, quem tem uma caderneta de poupan�a ter� o saldo corrigido de duas formas: pelo rendimento tradicional, para o dinheiro guardado at� hoje e pela nova regra, para os futuros dep�sitos.

A mudan�a na remunera��o da poupan�a vai permitir que o governo continue a baixar os juros sem que os grandes investidores se sintam estimulados a migrar para a poupan�a e deixem de comprar t�tulos p�blicos. Tamb�m ampliar� o alcance da pol�tica monet�ria, � medida em que os aplicadores se sintam estimulados a guardar dinheiro na poupan�a quando o Banco Central aumentar os juros b�sicos e a gastar recursos da caderneta em momentos de queda da Selic.

A d�vida p�blica � um mecanismo essencial na administra��o das contas do governo. Por meio da emiss�o de t�tulos p�blicos, o governo pega recursos emprestados de investidores para honrar compromissos de curto prazo. Em troca, o Tesouro Nacional compromete-se a devolver o dinheiro, acrescido de alguma corre��o, que pode ser definida com anteced�ncia (no caso dos t�tulos prefixados) ou seguir a Selic, a infla��o ou o c�mbio.

 

 


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